11.26.2007
Até estavas a ir bem
Tudo corria bem entre Gary Kasparov e mim. As suas posições políticas não eram suficientemente coerentes, explícitas e solidamente baseadas, mas isso tem-se revelado difícil em todos os discursos políticos que acidentalmente oiço hoje em dia, e deixei passar... A falta de liberdade que o Chess Man referia nas entrevistas que dava aos média internacional parecia-me suficiente para que lhe desejasse as melhores sortes na sua luta. Não vou escrever nenhum trocadilho do tipo: "esperei até, que ele conseguisse um xeque-mate a Putin" porque me parece que de lugares-comuns está este blogue e parte do inferno cheio. Que parte do inferno? É um arrepio espinal divinatório que tenho, não consolidado e por isso com falta de confirmação geográfica. Talvez um incauto leitor deste texto me possa fazer uma visita fantasmagórica caso compre um espaço no lugarinho dos lugares-comuns do Inferno. Não que deseje a morte a algum leitor deste tasco, mas Ela existe e não faz mal tentar enriquecê-lo com amaldiçoadas visitas do Além.
Adiante. Porque começaram a correr mal as coisas entre o meu cérebro e as palavras de Kasparov? Esta bandeira aqui apresentada. Pertence ao Partido Nacional Bolchevique, um dos integrantes das manifs do senhor. Ora, já não bastava o nome a fazer lembrar aqueles senhores merdosos que andaram a matar pessoas devido à sua herança genética, ainda fazem uma bandeira a imitá-los. Disse Kasparov que o movimento que encabeça contra Putin engloba muitas forças políticas e que "o inimigo do seu inimigo é seu amigo". Mal!!! Para já esse dizer é um lugar-comum e aliando-se a pessoal neo-nazi-comuna ganhará concerteza um lugar especial no lugar do Inferno dedicado ao pessoal do cliché. Depois, eu sou inimigo de mim próprio e os que são meus inimigos não são meus amigos por isso.
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