Dizia um amigo meu que havia duas bandas no mundo que podiam editar um peido, e ainda assim as críticas das revistas da especilidade aplaudiriam: Smashing Pumpkins ( ou qualquer projecto de que constasse o feio e fanhoso Billy Corgan) e os Sonic Youth.
Eu nunca gostei muito dos smashing pumpkins, principalmente porque a primeira música que ouvi dos gajos foi a Bullet With Butterfly wings, e quando ouvi o álbum todo, havia para lá uma ou duas a abrir. Assim, pus-me a milhas deles. Ou é barulho ou é lamechas, agora andarem a enganar é que não.
Com os Sonic Youth é diferente. O amigo que comentário tão irónico fez, gosta (como eu) bem dos SY (acho que até masi do que dos manhosos SP). Ainda não tinha leitor de Cd´s e já andava na Virgin à cata do "Daydream Nation", "Experimental jet set, trash and no star" e o "Goo". As usual comprava para mais tarde pedir a alguém que me gravasse . Apesar de o primeiro álbum que ouvi tenha sido o Dirty, não estranhei nehum dos outros álbuns. O daydream nation é um diamante mas o Experimental tem lá umas distorções bem complidas de assimilar. Decerto todos são bem mais acessíveis que o Bad Moon Rising ou o Evol, mas outra das coisas que se ouve sewmpre que sai um novo álbum dos SY é:" estão a aproximar-se do rock mais comercial."
Bardamerda. O Rather Ripped é excelente álbum de rock, e reconhece-se Sonic Youth a léguas. Mais comercial? Não compreendo o que querem dizer. Desde o Daydream Nation que os SY conjugam de maneira genial o som limpo com a sujidade fodida do feedback das guitarras eléctricas.
Com isto tudo acabo por perceber que os críticos não só aplaudiriam o peido dos Sonic Youth, como o desejam. Aí sim, o experimentalismo estaria bem representado.
11.12.2006
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
3 comentários:
Vi os Sonic Youth há largos anos atrás na Aula Magna. Que concertaço filha da puta. Para minha sorte, o bilhete que tinha (agora que penso bem, fui ao concerto à pala) era na primeira fila.
Lembro-me particularmente bem de duas coisas, a Dalila Carmo, ao meu lado, completamente drogada e a curtirà brava e de uma cena de distorção/improvisação que durou uns 15 minutos, sempre controlada pelo baterista (Steve Shelley?) e o suave regresso à melodia. Foda-se, tive quase um orgasmo.
Comecei a minha Sonicyouthização pelo Experimental Jet Set Trash and No Star e a partir daí nunca mais o s larguei.
Tesn toda a razão, o Rather Ripped é um álbum do caralhão e não se nota a idade nestes tipos.
Viste-os na aula magna?! AAAh Ladrão!
nem a idade, nem a paciência para atura Daniel Johnston.
Enviar um comentário