4.26.2012

Descerrar fileiras

Em tempo de crise, o conceito do encerramento das fileiras é muito gráfico e traduz o pensamento limitado de quem o produz. Em alturas de fragilidade social concretiza-se o sonho de tontos que por detrás do sobrolho carregado regozijam com a desgraça alheia, adubo imoral dos tiranos. Pois bem, numa altura em que os problemas inundam a sociedade são-nos apresentadas, como em todas as outras situações de fragilidade, duas soluções: a vigente que implica o Estado ir ao nosso bolso e tomar conta de nós e a outra que implica o Estado tomar conta de nós e ir-nos ao bolso. Deve ser pecado falar de Hayek, numa altura como esta. Mas as crises não deviam ser desculpas sujas para cerrar as fileiras contra a autodeterminação. João Pereira Coutinho, com a clareza de sempre, lembra que não é tempo de cerrar fileiras, mas sim de estudar ainda mais, de fundar melhor as ideias e fugir dos que insistem em escavar trincheiras. Aqui

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