6.29.2009
Ninguém disse que ia ser fácil
Mas vivemos tempos de confusão na sociedade. Perdidas as rígidas regras de estar em sociedade, é alucinante viver e lidar com pessoas no mundo de hoje. Não que eu gostasse da rigidez societal do passado, nada disso, sou muito cioso da minha liberdade para o avacalhanço... Mas os limites senhores! Os limites! Da destruição das barreiras nasce uma estirpe de descomplexados que impõe a sua nova ordem absurda de moralismo à la carte, conforme a conveniência, adjuvado de falta de sentido quanto à decência que se quer quando falamos com outros seres humanos. A privacidade já não é amada por aqueles que se dizem da liberdade. A forma como temos de lidar com exposições alheias de histórias privadas (contadas na primeira pessoa) são para mim um novo patamar no chavascal em que se andava a tornar o relacionamento interpessoal. Como dar a entender a pessoas adultas que há coisas que não se contam? E se essas pessoas forem altamente argutas na avaliação dos erros de outrem? Bom,não somos todos? Sim, por isso devia haver regras. Para aqueles com menos clareza de espírito ou enormes doses de narcisismo que insistem em contar aquilo que deviam guardar. É um pouco como a regra da faca virada para o prato. Parece uma merda da Bobone, mas que dá jeito ter a faca assim, dá. E há quem a coloque bem sem nunca ter percebido porquê. Na sociedade é o mesmo. Se há pessoas que não percebem o que não devem dizer, sigam o código, está lá tudo. Por respeito por a si mesmos.
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2 comentários:
Para quem prefere não ouvir certas cenas, acho que escolheste mal o ramo opah! =s
Aha!
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