Correndo o risco de atafulhar este espaço com coisas más em relação às pessoas em geral e a mim em particular, fiquei satisfeito e decidi continuar a fazê-lo.
A ideologia política é para mim perigosa e a maior parte das vezes inane porque embora admita que tenho pouco conhecimento dela, olho à volta e vejo que a maioria dos que lidam ou pretendem vir a lidar directamente com a política não fazem a mínima ideia de que estamos no século XXI. As ideias base de organização social, legal, económica, educacional baseiam-se não só no que o próprio umbigo regurgita, aventando ideias conforme aquilo de que individualmente poderá benficiar, ou então baseando-se em pensamentos repetidos até à náusea e ao absurdo desde 1789, 1910, 1918, 1932,1936, 1974 (riscar o que não interessa). Com estes, no entanto, é fácil lidar, e quando os vejo na tv não há frase debitada que não se consiga ensinar uma criança de 6 anos a desconstruir. O pensamento do Carvalho da Silva, por exemplo, é tão complexo como o da sopa que vou comer ao almoço.
O pior são os espertalhões. Os espertalhões lêem um ou dois parágrafos interessantes e tratam de os assumir como a sua base política. No entanto lá no fundo,não pensam pôr aquilo em prática se algum dia tiverem o poder para tal... Aqui entra Passos Coelho, com um discurso deveras animador e diferente do resto da caravana social democrata, mas que sabemos bem que não passa disso mesmo: discurso animador. Ora vejamos quem é o mandatário nacional para a sua candidatura: Fernando Ruas. Terei que dizer mais alguma coisa? Se não fosse este, os restantes apoiantes da sua candidatura (em que se inclui Menezes)tratariam de refrear os ânimos de Passos Coelho (caso este seja genuíno)se por um cataclismo por ninguém desejado, chegasse a primeiro-ministro nas próximas legislativas. "Você disse que queria privatizar a CGD? Ah veja lá bem... Essas coisas em Portugal não dão certo. É preciso atender às idiossincrasias do país"
5.16.2008
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