4.30.2008
Puro Rock Americano (último)
Acabo a série puro rock americano com uma grande banda que deixa qualquer zerista orgulhoso. Jack White é um músico do catano e vai continuar a debitar roque da sua cabeça.
4.27.2008
Vigésima terceira facada IX
O dom que a faca falante dá às pessoas retratadas n'a vigésima terceira facada, é-o de forma completamente aleatória. Se mais absurdo puder ser, explico que quando a faca aparece não sabe a quem vai dar a mensagem da semi-imortalidade. Não se sabe a quem cabe a decisão da atribuição de tal maldição, benção, dom. Alguns não hesitam em endossar a responsabilidade a magia negra e a lacaios de Lavey, enquanto outros afirmam tratar-se claramente de uma graça luminosa e, por isso, divina. A discussão é no entanto muito reduzida e assumindo redundância, reduz-se a duas pessoas, tendo eu referido a palavra "alguns" para justificar a introdução aqui das duas correntes acerca da génese e da existência de tal fenómeno no mundo. Porque, perguntar-se-ão com justificável afã, "será que interessa saber as diferentes correntes de explicação da atribuição de tal fenómeno tão extraordinário, que importa antes de tudo apreciar?" Ainda por cima há duas pessoas apenas a discutir as duas posições antagónicas. " Não será discutir a responsabilidade da vigésima terceira facada, o mesmo que discutir a origem do universo, mas em que os positivistas não pretendem entrar na discussão? Sei que os que defendem que se trata de magia negra e de satanismo não são satânicos. Sei porque o conheço, porque é uma pessoa e não várias, como falaciosamente tento dar a entender por toda a história. Este texto não é científico, tão só narrativo. Então se calhar, a discussão não é igual à da criação do Universo porque nesse caso nunca ouvi que os satânicos tomassem para o seu ídolo a criação do mundo, sendo estes sabedores de que o seu mestre não é mais que um renegado do verdadeiro Senhor que será até para estes, o criador do mundo.
Esta discussão então entre o grupo dos optimistas e dos pessimistas, será quando muito equiparada às querelas sobre as células estaminais e sobre o seu cariz benfazejo ou malfazejo, e em que os partidários do primeiro assumem que as pessoas que o fazem são boas e os do segundo, raciocinando de forma análoga, pessoas más.
Pois bem, na minha opinião e porque estou a relatar isto, penso que é altura de dar o meu parecer e de me identificar com uma das correntes. Mas em nenhuma delas me revejo porque tenho intestina sensação de que a vigésima terceira facada e o seu extraordinário aparecimento é puramente caótico e anárquico. A faca aparece porque alguém a fez, depois alguém a foi investindo inadvertida e inconscientemente de poderes. Estes nada têm de mágico, mais não são que coisas intrínsecas ao próprio fenómeno e que nada ficam a dever à magia. E aqui demarco-me da corrente pessimista.
Poderá até pôr-se a hipótese de estes acontecimentos serem puramente oníricos, irreais e de estas ideias seram apenas um argumento de alguém que habita a realidade. Ou, repare-se como isto é tremendamente possível, as pessoas retratadas nestas narrativas morrem à primeira oportunidade conforme as suas vidas (como qualquer humano) mas por uma razão igualmente fantástica, tudo o resto à sua volta se comporta como se estivessem vivas, agindo, falando, dormindo,comendo com seres inanimandos mas a quem é atribuída colectivamente a faculdade da vida. Imagine-se o caso de G, do relato VG anterior: assustado pela mensagem da faca falante, G. atira-se do vigésimo terceiro andar. Imagine-se que ele estava morto quando a ambulância chegou e que toda a história não passa de uma complexa e quase hilariante alucinação auto-induzida colectiva! Eu acredito que não é isto que se passa, mas vale a pena verificar isto. Ficarei atento a próximos relatos.
Esta discussão acerca da origem do dom da faca falante encontra-se agora mais aceso que nunca, depois de ter chegado o testemunho da história de Y.
Y. levantou-se noutro dia de ressabiamento e ódio, duas qualidades severamente valorizadas pela comunidade, inclusivamente alguns membros da família. Y. não tinha grandes hipóteses de escapar à influência de tão ignóbeis sentimentos que eram, de forma primária, colectiva e desde o berço, incutidos como virtudes e organizadores de uma vida honrosa. As suas suspeitas quanto à falta de sentido da sua vida, por muitas explicações místicas e religiosas que tivesse ouvido, surgiam naturalmente a cada dia vazio que passava. Só o ódio à vista do inimigo lhe possibilitava sentir-se vivo e com um propósito na vida. Destruir porque sim e porque era justo, determinava-lhe os passos, os amigos, relacionamentos, aprendizagens.
No meio de mais um momento de ociosidade e cisma nas atrocidades que o inimigo havia infligido a alguns conhecidos, imbuído do sentimento de vingança, questionamento de objectivos de vida, entorpecido por mais uma tarde inteira a consumir haxixe, aparece a faca com a mensagem da sua quase imortalidade. Abismado com tal notícia e certo de que seria uma benção divina correu a explicar o sucedido ao sábios religiosos da aldeia. Obviamente muitos falaram de obra do demo, mas outros houve que puseram a hipótese de se tratar de trabalho divino e não hesitaram em pôr a veracidade do sucedido imediatamente à prova, atingindo pelo caminho mais alguns dos seus pragmáticos objectivos. O entorpecimento e o ócio eram gerais na aldeia pelo que uma história tão fantástica depressa galvanizou todos.
Era meio-dia quando o cinto explosivo foi colocado à volta de Y. "Agora vai até à cidade e faz o que tens a fazer. Se voltares depois da explosão serás glorificado como mártir excepcional. Se morreres, o inferno será o teu destino e sobre a tua família abater-se-á a desgraça."
Vinte e três explosões depois, Y. foi apanhado pelas autoridades inimigas que há muito se intrigavam sobre missões suicidas em que o autor não aparecia entre as vítimas.
Compreende-se agora a discussão sobre a moralidade ou os objectivos do fenómeno faca, que até aqui teria sido praticamente inócuo. Mas como simpatizar com algo que propiciou 23 missões mortíferas? Avizinhar-se-á algo de obscuro para estes acontecimentos até agora pouco mais que simpáticos, ou pelo contrário, terá sido este um engano? Se for um engano, toda a teoria da caótica organização da facada vai por água abaixo: como explicar enganos no caos?!
Esta discussão então entre o grupo dos optimistas e dos pessimistas, será quando muito equiparada às querelas sobre as células estaminais e sobre o seu cariz benfazejo ou malfazejo, e em que os partidários do primeiro assumem que as pessoas que o fazem são boas e os do segundo, raciocinando de forma análoga, pessoas más.
Pois bem, na minha opinião e porque estou a relatar isto, penso que é altura de dar o meu parecer e de me identificar com uma das correntes. Mas em nenhuma delas me revejo porque tenho intestina sensação de que a vigésima terceira facada e o seu extraordinário aparecimento é puramente caótico e anárquico. A faca aparece porque alguém a fez, depois alguém a foi investindo inadvertida e inconscientemente de poderes. Estes nada têm de mágico, mais não são que coisas intrínsecas ao próprio fenómeno e que nada ficam a dever à magia. E aqui demarco-me da corrente pessimista.
Poderá até pôr-se a hipótese de estes acontecimentos serem puramente oníricos, irreais e de estas ideias seram apenas um argumento de alguém que habita a realidade. Ou, repare-se como isto é tremendamente possível, as pessoas retratadas nestas narrativas morrem à primeira oportunidade conforme as suas vidas (como qualquer humano) mas por uma razão igualmente fantástica, tudo o resto à sua volta se comporta como se estivessem vivas, agindo, falando, dormindo,comendo com seres inanimandos mas a quem é atribuída colectivamente a faculdade da vida. Imagine-se o caso de G, do relato VG anterior: assustado pela mensagem da faca falante, G. atira-se do vigésimo terceiro andar. Imagine-se que ele estava morto quando a ambulância chegou e que toda a história não passa de uma complexa e quase hilariante alucinação auto-induzida colectiva! Eu acredito que não é isto que se passa, mas vale a pena verificar isto. Ficarei atento a próximos relatos.
Esta discussão acerca da origem do dom da faca falante encontra-se agora mais aceso que nunca, depois de ter chegado o testemunho da história de Y.
Y. levantou-se noutro dia de ressabiamento e ódio, duas qualidades severamente valorizadas pela comunidade, inclusivamente alguns membros da família. Y. não tinha grandes hipóteses de escapar à influência de tão ignóbeis sentimentos que eram, de forma primária, colectiva e desde o berço, incutidos como virtudes e organizadores de uma vida honrosa. As suas suspeitas quanto à falta de sentido da sua vida, por muitas explicações místicas e religiosas que tivesse ouvido, surgiam naturalmente a cada dia vazio que passava. Só o ódio à vista do inimigo lhe possibilitava sentir-se vivo e com um propósito na vida. Destruir porque sim e porque era justo, determinava-lhe os passos, os amigos, relacionamentos, aprendizagens.
No meio de mais um momento de ociosidade e cisma nas atrocidades que o inimigo havia infligido a alguns conhecidos, imbuído do sentimento de vingança, questionamento de objectivos de vida, entorpecido por mais uma tarde inteira a consumir haxixe, aparece a faca com a mensagem da sua quase imortalidade. Abismado com tal notícia e certo de que seria uma benção divina correu a explicar o sucedido ao sábios religiosos da aldeia. Obviamente muitos falaram de obra do demo, mas outros houve que puseram a hipótese de se tratar de trabalho divino e não hesitaram em pôr a veracidade do sucedido imediatamente à prova, atingindo pelo caminho mais alguns dos seus pragmáticos objectivos. O entorpecimento e o ócio eram gerais na aldeia pelo que uma história tão fantástica depressa galvanizou todos.
Era meio-dia quando o cinto explosivo foi colocado à volta de Y. "Agora vai até à cidade e faz o que tens a fazer. Se voltares depois da explosão serás glorificado como mártir excepcional. Se morreres, o inferno será o teu destino e sobre a tua família abater-se-á a desgraça."
Vinte e três explosões depois, Y. foi apanhado pelas autoridades inimigas que há muito se intrigavam sobre missões suicidas em que o autor não aparecia entre as vítimas.
Compreende-se agora a discussão sobre a moralidade ou os objectivos do fenómeno faca, que até aqui teria sido praticamente inócuo. Mas como simpatizar com algo que propiciou 23 missões mortíferas? Avizinhar-se-á algo de obscuro para estes acontecimentos até agora pouco mais que simpáticos, ou pelo contrário, terá sido este um engano? Se for um engano, toda a teoria da caótica organização da facada vai por água abaixo: como explicar enganos no caos?!
4.24.2008
Pérolas literárias não editadas XXXIX
Depois de concerto de Soundgarden lá para 91, eis que Chris Cornell é entrevistado por um palhaço nórdico. Entre outras coisas aqui vai uma parte de que me lembro e que traduzo livremente.
PN (palhaço nórdico)- Os Soundgarden andaram em tournée com os Guns n' Roses e os Skid Row, o que é que vocês aprenderam?
CC (Chris Cornell)- (Risos) O que aprendemos?
PN- O que aprederam?
CC- A única coisa que aprendemos foi a estar em shows onde há muitas luzes e onde coisas rebentam em palco (risos)
PN- E musicalmente, aprenderam alguma coisa?
CC- (risos) Musicalmente...Não, não me parece.
PN (palhaço nórdico)- Os Soundgarden andaram em tournée com os Guns n' Roses e os Skid Row, o que é que vocês aprenderam?
CC (Chris Cornell)- (Risos) O que aprendemos?
PN- O que aprederam?
CC- A única coisa que aprendemos foi a estar em shows onde há muitas luzes e onde coisas rebentam em palco (risos)
PN- E musicalmente, aprenderam alguma coisa?
CC- (risos) Musicalmente...Não, não me parece.
4.23.2008
Mas porque é que estas coisas não se fazem só depois da morte aparecer?
Mais uma grande exposição dedicada a Saramago vai assombrar Portugal nos próximos dias. Vamos ouvir a inanidades de um homem que até podia ser gostável devido aos dois ou três livros de grande qualidade que escreveu. Preparai-vos para ouvir coisas que sairiam na boa da boca do cantoneiro que anda a desentulhar as sarjetas da vossa rua: "isto era vir uma bomba e limpar estes capitalistas todos." " Isto na Espanha não é assim que eu tenho lá um primo que me diz que uma pessoa, em querendo, não há ninguém que diga que tal."Isto" representa metaforicamente o mais complexo do pensamento político de Saramago.
Espanha é outra palavra chave. Foi lá que a exposição foi pensada e elaborada. O pessoal intelectual do lado de cá, com medo das bocas que viriam dos lugares comuns do costume:"os espanhóis dão-lhe mais valor do que nós"; "nós não damos valor ao que é nosso"; "nós só fazemos destas coisas quando as pessoas morrem", lá decidiram pedir emprestada a exposição para também ter cá. Considerando cada uma das frases entre aspas um exemplo rotundo de como este mundo em geral, e Portugal em particular, podem ser uma grande seca, escuso-me, porque não sei, a especificar as palavras "nós", "pessoas" e "espanhóis".
Espanha é outra palavra chave. Foi lá que a exposição foi pensada e elaborada. O pessoal intelectual do lado de cá, com medo das bocas que viriam dos lugares comuns do costume:"os espanhóis dão-lhe mais valor do que nós"; "nós não damos valor ao que é nosso"; "nós só fazemos destas coisas quando as pessoas morrem", lá decidiram pedir emprestada a exposição para também ter cá. Considerando cada uma das frases entre aspas um exemplo rotundo de como este mundo em geral, e Portugal em particular, podem ser uma grande seca, escuso-me, porque não sei, a especificar as palavras "nós", "pessoas" e "espanhóis".
4.18.2008
Primeira mão
Chris Cornell explica a este gêbo que não tem paciência para o aturar. Depois lá diz que se calhar vai substituir o Weiland nos Velvet Revolver. Com pena do tipo acrescentou que haveria dois gêbos lá para uma zona recôndita de Portugal que ficariam muito contentes com a notícia.
Foto tirada do síto do Cornélio.
4.15.2008
Ser benfiquista
Na sondagem aqui do lado sobre o campeonato que agora decorre, e em que o Malfica levou três buchas de grande calibre da académica no último jogo, os leitores deste blog votaram que o Benfica irá ser campeão. Eu também vou votar, aumentando para 8 o estrondoso número de pessoas que acreditam no inacreditável.
Claro que há um voto dedicado ao sportem, mas esse não conta, porque habituados a contas impossíveis andam os lagartos.
Claro que há um voto dedicado ao sportem, mas esse não conta, porque habituados a contas impossíveis andam os lagartos.
4.11.2008
Parece que sim que em Pinhel têm lá um burro a mandar naquilo
Um senhor da Guarda, nascido em Pinhel, queria doar uma colecção de pintura comtemporânea no valor de alguns milhões de euros. Negociou com os gajos de Pinhel para estabelecer uma Fundação com o objectivo de ter os quadros em exposição, num solar que para lá está degradado. Eu ouvi isto ao estúpido que apareceu a defender o ponto de vista da autarquia: "Pinhel é conhecido como a terra com mais solares por quilómetro quadrado, e isto é um solar de Pinhel. O solar não podia ir para uma fundação porque deixaria de ser dos pinhelenses, e passaria a ser privado."
Isto é das grandes enormidades que ouvi na televisão. O burranca que falou, até parecia burrico novo mas como se sabe, para ter ideias do início do século XX não precisa ser velho. Quem como eu conhece Pinhel sabe que aquilo é uma terra com um movimento e com um interesse cultural (ou outro qualquer) abrasadores.
Desertificação já!
Isto é das grandes enormidades que ouvi na televisão. O burranca que falou, até parecia burrico novo mas como se sabe, para ter ideias do início do século XX não precisa ser velho. Quem como eu conhece Pinhel sabe que aquilo é uma terra com um movimento e com um interesse cultural (ou outro qualquer) abrasadores.
Desertificação já!
4.10.2008
O embuste do aquecimento global
Ouvi hoje na Europa uma entrevista a Rui Moura, onde foi explicado que o Al Gore é um charlatão e porque é que roça a demência afirmar que o CO2 é perigoso.
Depois, para perceber melhor algumas coisas e descobrir que o frio anda aí para ficar e não o contrário, fui a este blog que pertence ao entrevistado.
Depois, para perceber melhor algumas coisas e descobrir que o frio anda aí para ficar e não o contrário, fui a este blog que pertence ao entrevistado.
4.09.2008
Uma coisa que melhoraria em grande medida a minha qualidade de vida do ponto de vista dos lumes
Em todos os canais da tv haveria a opção de activar ou desactivar, tal qual a opção mute/sem som, a opção "edição extra". Isso. Vejo-me a assistir à entrevista do presidente do sindicato do calçado da região centro, ou o Telmo Correia, ou então aquele belo programa com Mário Soares e Clara Ferreira Alves, e zás! Carrego no botão do telecomando que activa a versão "edição extra". Quão mais divertida seria a vida.
Por exemplo mostram agora uma plantação de cana de açucar para etanol, no/a(?) sic notícias. Os trabalhadores nuns fatos que os faz parecer samurais, e um tipo com uma camisa branquinha que parece um papagaio. Click...
Por exemplo mostram agora uma plantação de cana de açucar para etanol, no/a(?) sic notícias. Os trabalhadores nuns fatos que os faz parecer samurais, e um tipo com uma camisa branquinha que parece um papagaio. Click...
4.07.2008
2012
E aí está! Numa reviravolta alucinante em que fiquei com o cérebro praticamente frito, Obama passou à frente do tipo republicano de 2012 e concluiu com uns fantásticos 5 votos esta significativa e de fiável carácter preditor, sondagem.
4.04.2008
Babilónia
Ali no Tarrento El Mono postou acerca da desertificação do interior, especificamente do concelho do Sabugal. Por sua vez, já o blog da capeiaarraina (sem link) havia avançado com algumas sugestões anti esquecimento bem arco velhenses, mas que ao mesmo tempo até pareciam credíveis, tal a ingenuidade com que foram aventadas. Foi por aqui que El Mono pegou, e bem, afirmando que se deve é tratar das pessoas que estão nas terras (terrentos) e não nos que hão-de vir para formar uma bela e gloriosa e ilusória Babilónia.
Generalizando, gostaria de alertar todos os interiorenses para os perigos da sobrepopulação. Não viver asfixiado por humanos a cada passo é uma benção e não uma fonte de depressividade. As guerras t~em ao longo do tempo proporcionado o controlo populacional de forma bem despropositada e grosseira, causando desnecessariamente milhões de mortos. Com a desertificação consegue-se o mesmo resultado sem mortos. (Aqui desertificação entende-se como desertificação populacional, não a de solo arável.)
Para quê desprezar uma situação que é favorável? Voltando ao caso específico do Sabugal: mas queremos aquilo cheio de pessoas o ano inteiro, com pessoas por todo o lado espalhando o seu odor corporal pela vila (mas qual cidade homem?!), poluindo o ar ainda mais com os canos de escape de respectivas motoretas e carros, ou queremos um sítio com algumas pessoas mas com espaço para ir fazer peões para a barragem?
Segundo sei pelos grandes biólogos de renome internacional Poão e Anabela Jaula, os animaizinhos selvagens estão a recuperar (em alguns casos) a suas populações devido à baixa pressão demográfica. Isto só pode ser bom. Sem verdes a chatear, conseguiu-se no Sabugal o que a greenpeace não consegue em lugar nenhum do mundo desde que existe: reduzir humanos e aumentar animais em geral.
Portanto, vamos deixar as coisas andar no seu ritmo, e quem quiser desenvolvimento deserte para o Litoral onde há muitas escadas rolantes, muitos pombos e humanos a dar com um pau.
Generalizando, gostaria de alertar todos os interiorenses para os perigos da sobrepopulação. Não viver asfixiado por humanos a cada passo é uma benção e não uma fonte de depressividade. As guerras t~em ao longo do tempo proporcionado o controlo populacional de forma bem despropositada e grosseira, causando desnecessariamente milhões de mortos. Com a desertificação consegue-se o mesmo resultado sem mortos. (Aqui desertificação entende-se como desertificação populacional, não a de solo arável.)
Para quê desprezar uma situação que é favorável? Voltando ao caso específico do Sabugal: mas queremos aquilo cheio de pessoas o ano inteiro, com pessoas por todo o lado espalhando o seu odor corporal pela vila (mas qual cidade homem?!), poluindo o ar ainda mais com os canos de escape de respectivas motoretas e carros, ou queremos um sítio com algumas pessoas mas com espaço para ir fazer peões para a barragem?
Segundo sei pelos grandes biólogos de renome internacional Poão e Anabela Jaula, os animaizinhos selvagens estão a recuperar (em alguns casos) a suas populações devido à baixa pressão demográfica. Isto só pode ser bom. Sem verdes a chatear, conseguiu-se no Sabugal o que a greenpeace não consegue em lugar nenhum do mundo desde que existe: reduzir humanos e aumentar animais em geral.
Portanto, vamos deixar as coisas andar no seu ritmo, e quem quiser desenvolvimento deserte para o Litoral onde há muitas escadas rolantes, muitos pombos e humanos a dar com um pau.
4.01.2008
Confronto vivaço
Aqui ao lado jaz uma sondagem que apesar de jazer, nos surpreende com a grande vivacidade que apresenta os seus números de 36 em 36 horas.
Neste momento tipo republicano de 2012 ganha a Obama por 2 a 1. Se eu votei no Obama, posso afirmar que o pessimismo reina na sociedade portuguesa.
E que tal pôr a disputa entre Sócrates e o tipo do PSD de 2013?
Neste momento tipo republicano de 2012 ganha a Obama por 2 a 1. Se eu votei no Obama, posso afirmar que o pessimismo reina na sociedade portuguesa.
E que tal pôr a disputa entre Sócrates e o tipo do PSD de 2013?
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