No dia 1 de Dezembro de 1640 uns malucos decidiram que não pagavam mais impostos a Castela. Achavam que com um rei amigo e Português, seriam eles a usufruir dos impostos que a populaça e outros pagassem. Se assim pensaram, melhor o fizeram, e toca de matar uns traidores, deitar condessas de altos varandins e o outras desventuras assaz divertidas. Eu penso que fizeram bem. Quem é que não se lembra do ar divertido com que a professora primária nos contava as peripécias desse bonito dia? É bem verdade que as vantagens económicas para parte do país não são assim tão visíveis(eu olho aqui para o lado e vejo os vizinhos, que levaram no toutiço em Aljubarrota, a viverem bem melhor que eu. Isso ás vezes deixa-me confuso...) e se é verdade que deixámos de prestar vassalagem a Madrid para passar a prestar vassalagem a Lisboa ( e ter que aturar alguns do Porto em vez de aturar os de barcelona), as vantagens políticas são muitas. Já não temos rei! Eh! O que só por si já é bom. Não temos terroristas a reivindicarem o fim da ocupação porque aqui a única ocupação que há é a dos pombos. Temos a Guarda Nacional Republicana! Carai! Para não falar na nossa Língua oficial e que é melhor do que a Castelhana(Txxii, que comentário velhaco)! Além disso fazemos muita pirraça aos bascos, catalães e galegos que nunca se conseguiram livrar dos daquele sítio onde vendem caramelos.
Por isso rapaziada, sem nacionalismos ou patriotismos bacocos vamos todos ficar contentes por Portugal.
12.01.2004
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2 comentários:
Mas em termos económicos, acho que as vantagens da independência só podem ser contestadas actualmente e não tanto por mérito dos espanhóis mas mais por nosso demérito. Também, com estes políticos (todos) o que é que esperávamos...
É que não nos podemos esquecer dos irrecuperáveis tesouros que foram para o lado de lá da fronteira nos 60 anos que os "nuestros hermanos siameses" ocuparam tão belas paragens.
Aliás, acho que agora que a economia espanhola está tão pujante (se comparada com os restantes países europeus) é a altura ideal para fazer uma aliança com as regiões separatistas espanholas (preferivelmente a Catalunha ou a Galiza, senão corríamos o risco de nos convertermos em aliados do terrorismo aos olhos do Bush e Cia.) e invadir o território vizinho, com o pretexto de recuperar as riquezas que nos roubaram há 400 anos atrás.
Na frente de combate mandávamos o povo de Canas de Senhorim (agora que já andou a treinar) com uma ou duas carradas de urânio pra depositar à porta dos governantes espanhóis (bem ao estilo de uma nova versão das cartas-bomba).
Certamente, o Castelo de Cinco Quinas seria o ponto nevrálgico de comando das tropas portuguesas...
Bem... Isso tá muito à frente do que eu pretendia... Quanto ao Castelo de 5 Quinas, ofereço-me para comandante das forças! Eh!
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