10.28.2007

Os ódios

De vez em quando alguns seres humanos, por fazerem parte de um patamar lamacento da existência, criam ódios em relação a pessoas por se sentirem ofendidos na sua condição normalzinha e rotineira. No meu caso irrito pessoas pela forma como escrevo no blog. Claro que isso tornou-se mais notório quando comecei a escrever no Tarrento. Ainda anteontem alguém verteu a sua porcaria acerca de alguns dos meus postes numa caixa de comentários de um poste que nem sequer era meu. Claro que isso só prova que o mono fez bem em convidar-me para o blog, na esperança de aquilo começar a agitar-se um bocado. Não contou foi com a cobardia/consciência/arrependimento (riscar o que não interessa)do dito odioso.

O que é triste é que sendo eu um tipo que luta a cada poste com a sua própria iliteracia, seja julgado como alguém que escreve sobre coisas demasiado complexas. É o mesmo que virem criticar o Noddy por ter uma linguagem demasiado filosófica para os adultos.

O que é triste é pessoas do século XXI sentirem-se ameaçadas por comentários livres sobre política de um tipo que não sabe a diferença entre o Pol Pot e o Che Guevara.
O dito comentário sugeria que as minhas convicções políticas se sustentavam em meio pilar. Eu acrescento que esse meio pilar é de madeira, não é de mogno, e está carunchoso faz tempo.

Como é óbvio estes ódios com que me vou deparando pouco mais causam do que uma leve sensação agradável.

1 comentário:

Mono disse...

O que é preciso é mesmo lutar contra a nossa própria iliteracia e rirmo-nos do resto, às bandeiras despregadas, eh eh eh