Um comparsa blogger abandonou a blogosfera. Até breve, espero.
O problema é que foi com um post bem virulento, causado pela execução do Saddam. Já se percebeu que sou contra a pena de morte. É simples: se um dia tiver que apagar trezentos inocentes para salvar a vida dos habitantes da minha aldeia, e no fim perder a guerra, lá vou eu a tribunal ser condenado por crimes contra a humanidade. A pena de morte é exagerada.
No Iraque morreu um Ditador para que um regime democrático fosse imposto.
Em Portugal morreu um Rei, respectivo filho, com a Rainha a assistir a tudo, para que a República bonita que temos existisse. O mundo é cão, mas o Saddam era inconcebivelmente, extremamente, insuperavelmente mais cão do que D. Carlos ou D. Luis. Nós portugueses, aprendemos a viver bem com esse acontecimento "tanto" feio e a tresandar a farsa.
1.21.2007
Como te percebo, mas como me faz muito mais impressão outras coisas
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4 comentários:
Vistas as coisas dessa maneira...
zeeeezeeeeezeezeezeezezezezezzezezezzzzurze!
Desenganemo-nos!
Não morreu um ditador para que um regime democrático fosse imposto, mas sim para que os impostos sobre combustíveis rendessem mais uns cobres (perdoa-me o trocadilho). Se daí decorrer a instituição de um regime democrático (que eu aguardo, cepticamente), tanto melhor!
Eu coloco a legitimidade da pena de morte num saco carregadinho de pedras e atiro borda fora. E, nestes dias, sinto-me tentado a pôr lá dentro o direito biológico à paternidade.
Concordo perfeitamente! A partir da legitimidade da pena de morte...
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