Haverá poucos assuntos tão debatidos quanto este. Mas é fácil e até a Bíblia explica: quando o fariseu dava graças a Deus por não ser pecador, Jesus apontou o publicano, humilde e consciente da sua imperfeição, como o mais valioso para a moral. Este último nem se atrevia a entrar no Templo para não chatear muito.
Assim encontro eu, mercê desta sempiterna crise, cada vez mais fariseus preparados para apontar as batidas e repetidas faltas do pobre português. A cunha, o favorzinho, a subserviência. A verdade é que cada vez mais, mercê desta malvada crise, vejo os mesmos fariseus adaptarem com uma naturalidade abjecta os padrões anteontem tão exigentes com o Relvas.
Pode ser uma espécie de cobardia assumir o lugar do publicano, mas nestas coisas da humanidade, de peito aberto só se for para o bem de todos. Quando é para armar ao pingarelho costuma ser revelador de fraqueza.
2.18.2013
Uma moral à tua medida é uma imoralidade
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