1.18.2013
Uma pertença
Talvez nunca me pudesse considerar Terceirense se não passasse um Inverno como este. Nunca como agora me senti confortavelmente afrontado na minha pequenez humana. No Sabugal é diferente. Para o rigor do frio, um casaco; para o raio que cai a 2 metros, o imponderável; para a chuva e a cheia, um imenso continente. Aqui, uma imbatível perenidade dos elementos que nos lembra de forma perversamente afável o nosso lugar. O nevoeiro que se mantém e contra o qual temos de conviver dias a fio; o vento agressivo que finge afeitar o mar mas ruge enquanto nos olha de soslaio pelas janelas tremeliques; o mar por todos os lados (é preciso dizer mais alguma coisa?).
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