A força com que uma opção é defendida, é muitas vezes proporcionalmente inversa ao seu benefício.
A força da defesa dessa opção radica na certeza de ser uma má opção, mas que por razões egóicas (para não dizer egoístas)deve ser defendida. Ou seja, para o indivíduo que a defende, a opção traz-lhe benefícios primários. Com o tempo a clareza da má escolha e das vicissitudes que traz para os outros e para o próprio (benefícios primários à custa de prejuízos mais valiosos a longo prazo) cresce como uma grande vergonha nas entranhas. Combatendo o fogo com o fogo, a intransigência toma lugar. Reflectir e reconhecer erro é a mais alardeada das virtudes, virtualmente muito presente, realmente ausente.
Poderá caber aqui a definição de relativismo. Um má decisão não o é para toda a gente. Para nos ajudar a discernir temos a intransigência e a necessidade de defender algo até às últimas consequências.
3.28.2012
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