É difícil confiar em pessoas que se rodeiam de fracos e oprimidos. Rodear-se socialmente de pessoas carentes começa invariavelmente por uma necessidade de admiração/adoração. "Admira o forte que não há em ti". Nada de Nietzsche nesta deambulação. Não condeno a fraqueza, nem a desprezo. Pensando no antagonista do pensamento do filósofo com nome difícil, percebemos que Jesus Cristo se rodeou de doze pessoas inteligentes, independentes e esclarecidas para depois poder cuidar dos necessitados. Seria fácil rodear-se de leprosos e cegos e por eles ser adorado.
Não há nada de errado em querer confrontar a fraqueza e ajudar outros a reconhecê-la, conquanto não nos aproveitemos disso para ludibriar as nossas próprias merdas. A moral devia comandar-nos mais.
11.09.2011
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