9.27.2008
9.26.2008
Esperança
No dia a dia, no confronto com a realidade que muitas vezes consigo manter durante trinta minutos, há pessoas que claramente me tomam por débil mental. Isso prova que a capacidade de discernimento de parte da população ainda é fiável.
9.24.2008
9.21.2008
Se vai, se não vai; se fez, se não fez; Como é que está, como é que não está;
Eis a nova bengalada da língua portuguesa. Dizer uma coisa e o seu contrário de seguida.
9.17.2008
Evidências dolorosas
Se a direita portuguesa fosse diferente, se tivesse uma tradição de prezar as liberdades, se fosse excêntrica, se fosse culta, eu provavelmente não seria de esquerda.
Maria Filomena Mónica entrevistada por João Pereira Coutinho.
Maria Filomena Mónica entrevistada por João Pereira Coutinho.
9.15.2008
9.14.2008
Eu bem tento
Mas o que posso fazer depois de ver o Querstiano Roh Naldo comentar a possível eleição de melhor do mundo,na cerimónia de entrega da bota de ouro: "... ganhei o campeonato, ganhei a liga dos campeões..."?
9.11.2008
Não ouvi o que disse porque estou a ouvir un buen son
Mas no fim do jogo, na entrevista rápida, o Carlos Queiroz estava sorridente.
9.10.2008
9.09.2008
Os cursos e a sabedoria
Um dos grandes flagelos da civilização é a massificação dos estudos superiores. Não porque em si isso seja mau. À partida, mais conhecimento, melhor. Mal. Não sei como é nos outros países, onde não conheço ninguém, mas aqui farto-me de esbarrar com pessoas que por terem estudado uns anitos num estabelecimento de ensino a seguir à escola secundária, pensam que dominam o conhecimento. Assim uma mistura de adolescente com Cassamá. Isto misturado com uma bafienta ideia de superioridade moral baseada naquele humanismo tão caro a Pol Pot dá em coisas engraçadas. Por algum tempo...
Por isso é que advogo aqui o aumento das propinas, para que Portugal passe a ter ainda menos licenciados. Facilitava-me a vida e passava a ter pontos de vista mais diversificados quando andasse de táxi, fosse ao mecânico ou precisasse de mudar um tubo nas canalizações.
Por isso é que advogo aqui o aumento das propinas, para que Portugal passe a ter ainda menos licenciados. Facilitava-me a vida e passava a ter pontos de vista mais diversificados quando andasse de táxi, fosse ao mecânico ou precisasse de mudar um tubo nas canalizações.
9.08.2008
Worten Vs. Radio Popular
Rádio Popular. Preços e ATENDIMENTO.
9.04.2008
Ofensivas revigorantes
Acompanho a Voz do Deserto desde que conheço a blogosfera. Panque roque, metal e religião chamaram-me a atenção numa altura em que o meu ateísmo era quase militante. O punk pode ser cristão? Sim, eu conhecera os No Innocent victim, hardcore extremamente cristão. Mas os gajos eram um pouco broncos... O Cavaco parecia um tipo porreiro. Um tipo porreiro, cristão do catano e punk? Arre diabo, que nunca disto eu havia visto.
O salmo 119, e outras cenas das missas de Domingo haviam de ser recordadas pelas oportunas e bem esgalhadas analogias entre Bíblia e Roque, Deus e Música.
Com o tempo o entusiasmo vai decrescendo, até porque com o reconhecimento tamanho pelo seu trabalho, Tiago Cavaco tornou-se às vezes insuportável no seu blogue (as dores de cotovelo que me afligem não se comparam ao insuportável que se tornaria este blog caso o meu nome aparecesse... Sei lá, no correio da manhã a dizer que tinha sido apanhado com excesso de álcool a caminho do trabalho.)
Mas a esperança é a última a morrer, e as visitas diárias à Voz continuaram. A perserverança foi recompensada: Tiago Bettencourt acha a música de Tiago Cavaco ofensiva. Eia! Still on the right track. Sim, simples quanto isto. Há que saber interpretar os sinais.
Além disso há uma história desse jovem que quero partilhar. Numa pré apresentação informal do álbum seca dos Toranja numa ruela do Bairro Alto... No fim da apresentação Tiago Bettenecourt terá dito: Esta música sairá num álbum que vou editar com a minha banda. O meu amigo Francisco riu-se muito (não se pode dizer que estivesse plenamente sóbrio) e perguntou com pertinácia entrecortada por riso escancarado. "O quê? Tu vais editar isso?"
O salmo 119, e outras cenas das missas de Domingo haviam de ser recordadas pelas oportunas e bem esgalhadas analogias entre Bíblia e Roque, Deus e Música.
Com o tempo o entusiasmo vai decrescendo, até porque com o reconhecimento tamanho pelo seu trabalho, Tiago Cavaco tornou-se às vezes insuportável no seu blogue (as dores de cotovelo que me afligem não se comparam ao insuportável que se tornaria este blog caso o meu nome aparecesse... Sei lá, no correio da manhã a dizer que tinha sido apanhado com excesso de álcool a caminho do trabalho.)
Mas a esperança é a última a morrer, e as visitas diárias à Voz continuaram. A perserverança foi recompensada: Tiago Bettencourt acha a música de Tiago Cavaco ofensiva. Eia! Still on the right track. Sim, simples quanto isto. Há que saber interpretar os sinais.
Além disso há uma história desse jovem que quero partilhar. Numa pré apresentação informal do álbum seca dos Toranja numa ruela do Bairro Alto... No fim da apresentação Tiago Bettenecourt terá dito: Esta música sairá num álbum que vou editar com a minha banda. O meu amigo Francisco riu-se muito (não se pode dizer que estivesse plenamente sóbrio) e perguntou com pertinácia entrecortada por riso escancarado. "O quê? Tu vais editar isso?"
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