6.06.2008

Munspele

Os Moosnpell são uma banda que não faz parte da minha lista de preferências, mas há músicas que ouço com agrado. Da mesma forma que oiço uma musiqueta de Oasis na rádio uma vez ou outra.

Há coisas que eles, enquanto membros de uma banda metal gótica, não podem fazer. Uma delas é dar entrevistas a gajos que não gostam nem conhecem a música deles, e que têm uma postura tão fixe e descontraída que os contagia. Depois temos os Moonspell com caras simpáticas e parvas durante a entrevista para no fim se despedirem com o sinal dos cornos metaleiros a ensaiar caras de mau. Simplesmente ridículo.

Outra coisa que o vocalista Languçar ,ou lá o que é, não pode voltar a fazer, é ir ao Sic notícias dar opinião sobre as coisas do mundo. Ele é gótico e satânico, e deve cingir-se a morte, orgias, vampiros e assim. Perde a credibilidade um aspirante vampírico falar do preço do gasóleo na televisão. Pensando bem, nem entre amigos deveria falar do preço do gasóleo.

5 comentários:

sfs disse...

O que mete mais nervos é as jornalistas nessa entrevista tentarem dar numa de "cool" e utilizarem termos do género "obrigadão"... yo tasse bem

Luis Prata disse...

:) excelente post :) hehehe

Paulo Noval disse...

Admiro-os muito mas acho que musicalmente estão pior. A composição é fraca e previsível mas pior é o som. Sujo, saturado e incompreensível apesar de gravado nos melhores estúdios para Metal.


Quem lá esteve ontem e me fez o relato disse-me que continuam com problemas de som. Sempre que os vi ao vivo, a situação mantinha-se: som mau.

Rogério disse...

Concordo plenamente. Aliás, os góticos existem para não existirem. Não se preocupam com nada que seja terreno e, portanto, mísero e mesquinho.

«atravessei oceanos de tempo para te encontrar, meu amor»

Conde Drácula, a falar com Mina acerca do seu amor.

este tipo de conversa não tem nada que ver com «não vim mais cedo porque o combustível estava muito caro e tive de esperar pelo subsídio de férias»

hehehehheheheh

Fátima disse...

ele fica muito melhor na revista 365 do F. Alvim, tem lá um conto mais à maneira dele