1.29.2008
Cá 'stá
Ao fim de uns dias a prova de que o nome deste blog deveria ser rolha, ou paredão e com alguma sorte: barragem. A corrente do diz que não é um blogue lá muito merdoso chegou a este tasco cheia de força, e aqui morreu. Paz à sua alma.
1.28.2008
1.27.2008
Vigésima terceira facada VIII
"Mas o que vem a ser isto?" G. olha sentado na cama, para a faca que fala assegurando-lhe que a partir desse dia será quasi-imortal, conquanto não leve a vigésima terceira facada. Desgraçado da vida, enrola-se num repente verdadeiramente repentino no cortinado à mão arrancado com sofreguidão e depois de tentar com um sapato atingir a faca falante, atira-se da janela do quarto abaixo enquanto pensa "eu até sempre fui um tipo normal, como..."A queda de um vigésimo terceiro andar é dolorosa para quem não morre.
G. estatelou-se e manteve-se. A surpresa misturava-se com a dúvida de que talvez fosse um destino do Além como qualquer outro "agora o meu castigo vai ser ficar aqui assim por tempo indeterminado" e então assim ficou até que veio a ambulância para o levar ao hospital, onde descobriram zero mazelas. "Mas você caiu mesmo do vigésimo terceiro?" "Caí, caí!"
Em menos de uma hora estava na ala psiquiátrica. Os testes sucederam-se, assim como a ingestão de medicamentos reguladores da acidez mental. A baba não chegava a cair, mas a hipotética psicose de G. dera autorização aos médicos para um receituário comprovadamente eficaz. Ou seja: "vamos lá tirar essas ideias parvas da cabecinha nem que para isso tenhamos que o transformar numa couve roxa". A côr da sua cara estava realmente a dealbar mas mantinha-se ainda arroxeada, não por causa de alguma equimose, mas falta de ar por não conseguir perceber o que lhe acontecera desde que se deitara nas calmas para mais uma noite de descanso sem sobressaltos. O arroxeado da sua cara era a prova do assombro e medo que convenhamos, não ajudava os médicos a esquecerem a ideia de que havia doença a tratar.
H. é amigo de G. e não está muito convencidode da história que lhe contaram no hospital. A história que G. relata circular e fixamente é que também não é lá muito credível-"ainda por cima diz que se mandou do prédio abaixo". A mulher aconselhara-o a deixar as coisas andar-"Isto hoje em dia a medicina avançou muito. Pode ser que o curem..." Mas há algo de estranho com G., pensa H. "A forma como fala, se colocarmos de lado o entaramelamento, parce-me bem lúcida. Mesmo quando fala do raio da faca que lhe apareceu durante o sono, é assombro que lhe noto na cara, e não maluqueira."
Passaram cinco anos e G. ainda não teve destreza mental para fingir que nada do que relatava vezes sem conta, se havia realmente passado. Os anti-psicóticos, hipnóticos, barbitúricos, benzos, também não ajudavam muito à sua liberdade de pensamento. Quanto mais o medicavam, mais G. se fixava na faca e na espectacular queda do seu andar. "Onde estará o cortinado que usei para me cobrir? Será que está em condições de ser utilizado quando sair daqui? E a faca, seria shogun, ou da feira? acho que tinha cabo de madeira, mas que me acordou tenho a certeza. Porque será tão difícil de perceber uma história tão simples? Anda tudo doido? Uma faca a falar é assim tão descabido?" Se a falta de discernimento começava a assomar já há algum tempo, G. com a ajuda certa e o aumento continuado das dosagens, facilmente enquadraria um diagnóstico modelo para ser estudado numa departamento de psicologia de uma Universidade à escolha. Aliás, havia já um professor psiquiatra a utilizar as características de G. para fazer o diagnóstico diferencial entre esquizotipia e esquizofrenia. Com alguma criatividade, G. já era um tipo esquizóide claro.
H. não consegue dormir muito bem com isto tudo que vem pensando. Os risos na mesa dos copos acerca do estado de G. levam-no a pensar-se como o responsável moral pela situação. Passará a visitar G. diariamente. Elaborará um plano com I., psicólogo há dez anos, para tirar G. do internamento. "O Basaglia ainda não chegou a Portugal"- diz I. rindo-se enquanto dá uma cábula com as características que G. deverá apresentar aos médicos, e a gradualidade com que o deverá fazer.-" Se o gajo mudar tudo de um dia para o outro ainda lhe aumentam a dose retard"- avisou rindo-se. "Um bem disposto este I...."
Durante um ano H. instruiu G. de como devia agir se quisesse sair dali. "Além de que fazeres isto que te mando é também prova para mim, que não estás mesmo maluco da cabeça!" E esse foi mesmo o problema inicial. G. demorava a compreender as questões e simplificava as instruções a ponto de as fazer perigar se postas daquela foram aos responsáveis da ala. "Se não consegues, esperamos. Se não, temos de começar tudo de novo." Começou por pôr de lado alguns medicamentos que deveria tomar. Estratégia deveras arrojada mas imprescindível para que começasse a dormir menos de 14 horas por dia. Se fosse apanhado nessa situação, seria apenas mais uma confirmação da sua instabilidade mental. Nas consultas, G. começou a falar cada vez com menos certeza dos acontecimentos que o puseram ali, demosntrando dúvidas crescentes quanto à veracidade de uma queda de 23 andares-"Realmente agora é que estou a ver a inverosimilhança da coisa"- disse ao fim de um ano e dois meses de estratégia anti-psiquiátrica. O internamento compulsivo acabara. Por unânimidade achou-se que "o senhor G. pode ter uma vida autónoma ainda que sob vigilância periódica das nossas equipas especializadas".
"Então mas e a faca falante?! E a queda? Até já tenho dúvidas, tal era a insistência com que falavas disso." - " Ao fim deste tempo com aquela droga toda nesta cabaça, também já não sei nada!"
Foi com alegria que no jardim da cidade levou duas facadas quando se recusou a ser assaltado. Enquanto a lâmina saía da barriga pela segunda vez pensava:"Vou estudar psicologia, psiquiatria, neurologia, psicopatologia, epistemologia, ética, biologia... Tenho uma eternidade pela frente não é caríssimo assaltante?
G. estatelou-se e manteve-se. A surpresa misturava-se com a dúvida de que talvez fosse um destino do Além como qualquer outro "agora o meu castigo vai ser ficar aqui assim por tempo indeterminado" e então assim ficou até que veio a ambulância para o levar ao hospital, onde descobriram zero mazelas. "Mas você caiu mesmo do vigésimo terceiro?" "Caí, caí!"
Em menos de uma hora estava na ala psiquiátrica. Os testes sucederam-se, assim como a ingestão de medicamentos reguladores da acidez mental. A baba não chegava a cair, mas a hipotética psicose de G. dera autorização aos médicos para um receituário comprovadamente eficaz. Ou seja: "vamos lá tirar essas ideias parvas da cabecinha nem que para isso tenhamos que o transformar numa couve roxa". A côr da sua cara estava realmente a dealbar mas mantinha-se ainda arroxeada, não por causa de alguma equimose, mas falta de ar por não conseguir perceber o que lhe acontecera desde que se deitara nas calmas para mais uma noite de descanso sem sobressaltos. O arroxeado da sua cara era a prova do assombro e medo que convenhamos, não ajudava os médicos a esquecerem a ideia de que havia doença a tratar.
H. é amigo de G. e não está muito convencidode da história que lhe contaram no hospital. A história que G. relata circular e fixamente é que também não é lá muito credível-"ainda por cima diz que se mandou do prédio abaixo". A mulher aconselhara-o a deixar as coisas andar-"Isto hoje em dia a medicina avançou muito. Pode ser que o curem..." Mas há algo de estranho com G., pensa H. "A forma como fala, se colocarmos de lado o entaramelamento, parce-me bem lúcida. Mesmo quando fala do raio da faca que lhe apareceu durante o sono, é assombro que lhe noto na cara, e não maluqueira."
Passaram cinco anos e G. ainda não teve destreza mental para fingir que nada do que relatava vezes sem conta, se havia realmente passado. Os anti-psicóticos, hipnóticos, barbitúricos, benzos, também não ajudavam muito à sua liberdade de pensamento. Quanto mais o medicavam, mais G. se fixava na faca e na espectacular queda do seu andar. "Onde estará o cortinado que usei para me cobrir? Será que está em condições de ser utilizado quando sair daqui? E a faca, seria shogun, ou da feira? acho que tinha cabo de madeira, mas que me acordou tenho a certeza. Porque será tão difícil de perceber uma história tão simples? Anda tudo doido? Uma faca a falar é assim tão descabido?" Se a falta de discernimento começava a assomar já há algum tempo, G. com a ajuda certa e o aumento continuado das dosagens, facilmente enquadraria um diagnóstico modelo para ser estudado numa departamento de psicologia de uma Universidade à escolha. Aliás, havia já um professor psiquiatra a utilizar as características de G. para fazer o diagnóstico diferencial entre esquizotipia e esquizofrenia. Com alguma criatividade, G. já era um tipo esquizóide claro.
H. não consegue dormir muito bem com isto tudo que vem pensando. Os risos na mesa dos copos acerca do estado de G. levam-no a pensar-se como o responsável moral pela situação. Passará a visitar G. diariamente. Elaborará um plano com I., psicólogo há dez anos, para tirar G. do internamento. "O Basaglia ainda não chegou a Portugal"- diz I. rindo-se enquanto dá uma cábula com as características que G. deverá apresentar aos médicos, e a gradualidade com que o deverá fazer.-" Se o gajo mudar tudo de um dia para o outro ainda lhe aumentam a dose retard"- avisou rindo-se. "Um bem disposto este I...."
Durante um ano H. instruiu G. de como devia agir se quisesse sair dali. "Além de que fazeres isto que te mando é também prova para mim, que não estás mesmo maluco da cabeça!" E esse foi mesmo o problema inicial. G. demorava a compreender as questões e simplificava as instruções a ponto de as fazer perigar se postas daquela foram aos responsáveis da ala. "Se não consegues, esperamos. Se não, temos de começar tudo de novo." Começou por pôr de lado alguns medicamentos que deveria tomar. Estratégia deveras arrojada mas imprescindível para que começasse a dormir menos de 14 horas por dia. Se fosse apanhado nessa situação, seria apenas mais uma confirmação da sua instabilidade mental. Nas consultas, G. começou a falar cada vez com menos certeza dos acontecimentos que o puseram ali, demosntrando dúvidas crescentes quanto à veracidade de uma queda de 23 andares-"Realmente agora é que estou a ver a inverosimilhança da coisa"- disse ao fim de um ano e dois meses de estratégia anti-psiquiátrica. O internamento compulsivo acabara. Por unânimidade achou-se que "o senhor G. pode ter uma vida autónoma ainda que sob vigilância periódica das nossas equipas especializadas".
"Então mas e a faca falante?! E a queda? Até já tenho dúvidas, tal era a insistência com que falavas disso." - " Ao fim deste tempo com aquela droga toda nesta cabaça, também já não sei nada!"
Foi com alegria que no jardim da cidade levou duas facadas quando se recusou a ser assaltado. Enquanto a lâmina saía da barriga pela segunda vez pensava:"Vou estudar psicologia, psiquiatria, neurologia, psicopatologia, epistemologia, ética, biologia... Tenho uma eternidade pela frente não é caríssimo assaltante?
Vigésima terceira facada -1
P. lembra-se de num sonho lhe ter aparecido uma faca bem pouco surrealista indicando-lhe que iria escrever 23 textos sobre ela e sobre os seus poderes: dar aos visitados a capacidade de serem quase imortais morrendo somente se levassem a vigésima terceira facada. "Mas porque é que escreverei tamanho disparate? Sou eu também imortal agora?"-"Não, tu não. E escreverás porque não pensarás noutra coisa doravante. Qualquer ideia que tenhas para um texto ser-te-á apresentada de forma a que a possas integrar na odisseia da Vigésima terceira facada. Todas as ideias não aproveitáveis e alternativas ao contexto facada ficarão obnubiladas ainda antes de se tornarem uma nuvem na tua consciência."
1.24.2008
Prolegómenos para a extensão da moldura penal portuguesa até à eternidade
O maior assassino português tentou matar-se diz o tipo da sic notícias. O conhecido mata-sete está internado num hospital psiquiátrico. Quem conhece o caso sabe que o mauzão da fita mais cedo ou mais tarde tentará a cena da morte outra vez em terceiros e não no próprio. O senhor é doente e talvez a única forma de lhe proporcionar uma vida decente seja conseguir-lhe um sítio para viver sem todos os estímulos que a liberdade lhe dá para matar outra vez. O delírio de ciúme é sobejamente conhecido. Quando associado a certas personalidade (como a do senhor que matou sete membros da própria família) dá em altíssima improbabilidade de remissão.
1.23.2008
Cá 'stamos
A Lisa teve o desplante de afirmar no seu blog que este tasco até não é mau de todo pedindo-me, como se não bastasse, para escolher outros dez locais infectos para agraciar com o mesmo epíteto multi palavresco. Obrigado hã, Lisa?
Tomai lá e passai. Se não quiserdes passar, ardei p'raí com a galanteza do vosso intocável e pestilento blogue.
-Enganos futebolísticos, literatura, cerveja e charutos
-Panque, cantigas e proselitismo
-Rabiscos, cantigas e bigodes
-Roque só.
-Fotografia que não é uma chatice do tipo, ai ui, gosto de fotografia e das sombras e dos contrastes e tretas adjacentes
-Cartilha política e coisas do mundo
-Coisas de minina
-Mortos à bala e a extrema chatice
-Causas do caralho
-Contemporaneidade e assim. Introspecção.
"Oh Pedro mas tu pões aqui blogues de pessoas que nem vão saber que tu os escolheste. Vais quebrar a corrente!" Deus vos oiça, é que não estive para ir ali ao Sabugal Tarrento e inventar dez blogues onde eu putativamente fosse com regularidade. Estes são dez que frequento. Já lá apanhei congestões, pelo que não os estou a recomendar, mas apenas a informar que os visito. (ah que bela fráss)
1.21.2008
Assassinos
Estas questões que o O.J. Simpson tem protagonizado, não mostram senão o bom carácter do tipo, anos depois de a sociedade ter falhado em fazer aquilo que lhe cabia: condená-lo por homicídio. As diabruras aparentemente sem sentido são fáceis de compreender, aumentado a minha empatia com o homem. Crime e Castigo explica.
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Prendei-o e pronto
1.18.2008
Entregues
Se nesse dia não tivesse calçado os sapatos de camurça, tudo teria acontecido da mesma maneira. Tropeçaria da mesma maneira, comeria o pó do chão com a mesma sofreguidão (a inexistente) e as feridas não passariam de pequenos arranhões.
Se olhasse para onde anda ao invés de ir sempre com a cabeça na lua, tudo teria corrido acontecido na mesma, porque ao olhar para onde caminha, uma série de coisas aconteceriam para que o tropeção lhe entortasse o pé esquerdo fazendo-o cair pronto a degustar o pó do chão. As feridas, essas seriam de pouca monta.
Se vestisse camisolas grossas, todas as coisas que lhe iriam acontecer aconteceriam. O calor, o desconforto, ou o calor e o conforto da camisola proporcionar-lhe-iam um vôo nada estético para enorme prato de pó com pó. As feridas, nada de assinalável. A camisola prevenira o corte profundo daquela pedra saliente.
Se fosse de carro, a queda e tudo mais aconteceriam exactamente como deveria acontecer. O pé desenharia um ângulo obtuso com a perna quando empancasse naquela parte do carro em que a porta encaixa quando fecha (sim a parte de baixo)e nem o puxador impediria o encontro com essa iguaria que é o pó da terra. As feridas, iguais a todas as outras já descritas, teriam apenas uma atribuição diferente: " a porra do carro."
Se ficasse em casa, os acontecimento relativos a quedas e feridas insignificantes seriam os mesmos. O excesso de cera no chão facilitaria por breves momentos o desafio das leis da gravidade.Enquanto o corpo estivesse em suspensão, haveria tempo para contemplar o vaso com aquela magnífica terra que se servia de alimento para uma planta, também podia servir para provar a um ser humano...
Se olhasse para onde anda ao invés de ir sempre com a cabeça na lua, tudo teria corrido acontecido na mesma, porque ao olhar para onde caminha, uma série de coisas aconteceriam para que o tropeção lhe entortasse o pé esquerdo fazendo-o cair pronto a degustar o pó do chão. As feridas, essas seriam de pouca monta.
Se vestisse camisolas grossas, todas as coisas que lhe iriam acontecer aconteceriam. O calor, o desconforto, ou o calor e o conforto da camisola proporcionar-lhe-iam um vôo nada estético para enorme prato de pó com pó. As feridas, nada de assinalável. A camisola prevenira o corte profundo daquela pedra saliente.
Se fosse de carro, a queda e tudo mais aconteceriam exactamente como deveria acontecer. O pé desenharia um ângulo obtuso com a perna quando empancasse naquela parte do carro em que a porta encaixa quando fecha (sim a parte de baixo)e nem o puxador impediria o encontro com essa iguaria que é o pó da terra. As feridas, iguais a todas as outras já descritas, teriam apenas uma atribuição diferente: " a porra do carro."
Se ficasse em casa, os acontecimento relativos a quedas e feridas insignificantes seriam os mesmos. O excesso de cera no chão facilitaria por breves momentos o desafio das leis da gravidade.Enquanto o corpo estivesse em suspensão, haveria tempo para contemplar o vaso com aquela magnífica terra que se servia de alimento para uma planta, também podia servir para provar a um ser humano...
1.16.2008
1.14.2008
Grande 2007 (a actualização Kairológica é-me mais cara que a Cronológica II)
1.13.2008
O discurso mediano e suas consequências
Apraz-me conversar com pessoas. Apesar do pessimismo e incapacidade de compreender verdadeiramente o outro quando certos assuntos são abordados, não me nego a uma boa velha converseta acerca do mundo e seus problemas.
Quando os discursos aparecem impregnados dos velhos proconceitos ou instituições mentais, que até eu consigo descortinar, sei mais uma vez que levei com a insustentável previsibilidade disto tudo.
Quando os discursos aparecem impregnados dos velhos proconceitos ou instituições mentais, que até eu consigo descortinar, sei mais uma vez que levei com a insustentável previsibilidade disto tudo.
1.11.2008
Chegou o carro ao preço de um cd
E já anda o pessoal verde a dizer que não, que é mau porque mais gente vai conduzir, logo, aumentar o desequilíbrio ambiental. Depois de dizerem o que têm a dizer, pegam no carro e vão para casa.
1.10.2008
As pessoas continuam a ser o problema
O ano de 2007 terminou e uma coisa salta à vista de qualquer um, a ponto de lhe vazar os olhos. Muitos bichinhos ganharam vida, enquanto outros bichinhos continuaram o seu caminho começado em anos anteriores. O bichinho da música, o bichinho da comédia, o bichinho da representação, o bichinho do putedo, o bichinho do jornalismo... Eu, até ao fim da minha vida espero nunca ter bichinho nenhum a criar-se dentro de mim, a não ser um nematelminte que se formos a ver bem ajuda a controlar o peso.
1.08.2008
7 de Janeiro
É este o primeiro post do novo ano. E com incomensurável preguiça, fica esse facto como o primeiro assunto a ser tratado. O de este texto ser o que começa a série de 2008.
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