7.27.2007

A liberdade de expressão

Continua a ser o direito que mais enerva os espíritos totalitários. Para azar destes, não consigo abdicar dele e a minha consciência considera-o um dever. É incomodativo para mim exercê-lo, é. Mas só às vezes, porque doutra maneira não dormiria tão bem à noite.

7.26.2007

Pérolas Literárias Não Editadas XXXVII

Houve uma devolução extremamente enorme!

Autoria: P.B.

O quê?!

Eu devo chatear a molécula a muita gente. Há pessoas que aproveitam o facto de me conhecerem bem para me chatear a molécula ao mínimo deslize (ou mínimo sucesso). A introversão é desculpa para não se fazerem elogios, ou demonstrar sentimentos positivos, mas nunca para tentar fazer sentir coisas más (para isso são pessoas extremamente sim senhora tudo muito bem). O que passa é que eu julgava que os problemas da adolescência passavam com o tempo. Mas não, há problemas figadais que não abandonam algumas pessoas. Pois por mim, se é certo que a mágoa me incomoda durante algum tempo, não me faz sequer ponderar a justeza das púberes conjecturas de que sou alvo.

7.25.2007

Companheiros, amigos, palhaços deste circo que é a vida

Este comparsa está pelos Açores a exercer funções parecidas às minhas, ou seja, amolador de cérebros. É um tipo porreiro apesar da triste profissão que decidiu abraçar... Por isso passai pelo blog dele e abracem-no que ele precisa. (Depois não vos esqueçais de mim hein! Eu também preciso de empatia)

7.23.2007

O calor e a humidade

Abatem-se sobre mim tal punhais foleiros como este começo de texto.

Parece que é moda escrever textos a enaltecer as mulheres. Coitadas. Já não lhes basta ter que aguentar a baba acriançada e bárbara do Y com quem são obrigadas a conviver para a continuação da espécie, ainda têm agora que gramar com prosa de terceira, que não passa de púbere ejaculação precoce em forma de megapixels.

Uma vez fiz um poema sobre uma mulher de vermelho. Apesar do cliché, foi uma aventura verdadeira que se passou enquanto fazia de comboio a viagem Cais do Sodré - Paço D'Arcos. Não vou entrar no erro dos pormenores, mas digo-vos que nessa tarde consegui pôr no papel parte do que se passou naquela trip de 20 minutos no comboio. Esse poema já não existe. Fosse eu corajoso, e nem esta frase seria lida por ninguém.

O Duplo

Quem tiver estômago, pode começar a ler as minhas coisas tristes também aqui. Nas raízes.

7.20.2007

Desejos

Há quem queira e assuma querer atingir estatutos sociais inatingíveis só para chatear aquele povaréu que se julga pequeno burguês e que se contentaria com uma vida infra burguesa, que lhes parece uma coisa quasi-aristocrata.

Há conceitos sociais de que nunca estarei ciente. Há alguns que nem sequer me interessa saber, apesar de não saber do que tratam. Mas há os que querem saber e fazer parte de algo que nem sequer existe, ou que então está nos antípodas do valor que lhe atribuem. Um pouco como começar a ler aos 25 anos, e aos 45 depois de ter lido Margarida Rebelo Pinto desejar começar a ler Paulo Coelho como forma de chegar ao sublime da literatura. Não é que esteja errado. Mas não é bem isso...

Private Xperteleven

Vós que fazeis parte da Liga Sabugal Tarrento, lembrais-vos das duas declarações do capitão da minha equipa (o Tranglomano FC (não Tranglomango mas sim Tranglomano)Augusto Lopes? Pois parece que o Miguel Góis do Gato Fedorento descobriu um gajo que fez tese de mestrado à custa de algo parecido.

Deixo aqui uma transcrição parcial da última intervenção do Capitão:
"Não me parece que a linha racionalista que a equipa tem vindo a seguir se coadune o futebol. O positivismo cientificista tem dado provas atrás de provas da sua falibilidade,e não será o racionalismo do século XIX (Vejam bem isto! XIX!) que nos vai trazer bons resultados."

Quase dois anos se passaram

As marcas (de roupa e essas) são para putos de classe média, mezzmo mezzmo média como eu, uma forma de obter estatuto. Era assim comigo e com os amigos que à minha volta anunciavam os ténis adidas, reebok, hi-tech, nike... Chegando a adolescência e à negação de vícios que consideramos parvoíces de infância, eis que começamos a agir como parvos adolescentes. Então assumi mais um ou dois amigos, que brand is bad! Com todas as contradições que esta reviralhista posição acarreta fui vivendo na fantasia de que era independente de coisas fabricadas pelas "major marcas".

Adiantando isto rapidamente: um dia percebi que não preciso de ser um placard publicitário ambulante, e que posso ao mesmo tempo utilizar algumas coisas com a marca inscrita, desde que não abuse. Foi assim que um dia decidi comprar uns óculos de sol armani, com a águiazita prateada de lado. Muito bem. Comprados com um dos meus primeiros ordenados, achei que o estilo estava assegurado com aquilo. A partir daquele dia, desde que houvesse sol qualquer merda de trapo me cairia bem porque os óculos sozinhos carregavam o piano.

Melhor ainda quando no caminho para o trabalho ( na/em Guarda)vislumbro um carro descapotável estacionado com um pendura que me parece ser Pedro Mexia. tendo confirmado que era o Pedro Mexia, a dúvida... Vou lá e digo qualquer coisa? Ah, foda-se! Lá ia eu fazer figura de palhaço... Por outro lado poderia dar-lhe inspiração para que escrevesse algo sobre a náusea ou o enfado, ou melhor! A descrença na humanidade! Nááá (se fosse hoje tinha ido para acrescentar à minha escala Warhol)... Estretanto estou já lado a lado com o carro e Pedro Mexia e o que noto num relance? Os óculos escuro que uso são iguais aos que Pedro Mexia tem á frente dos seus olhos. Fiquei satisfeito, mas logo a seguir um pouco desconfortável.

Explico: isto passou-se há dois anos aprox. Continuo a ter os mesmos óculos. Têm passado pela minha frente pessoas de gosto e estilo bem duvidoso com óculos armani (tudo bem que a maioria são daqueles qeu parecem olhos de mosca, nada a ver com os meus estilo rocker,ehehe). Parece uma praga. Perceberam o meu desconforto?

Eu explico melhor: Pedro Mexia desfruta da cidade dentro do tal descapotável, aguardando a conferência/colóquio/entrevista em que vai participar, ou depois de ter participado. Respira o ar puro e está satisfeito consigo próprio. "Agora vou almoçar, depois vou dar uma volta pela cidade e talvez pelo campo. Eu, um indefectível urbano todo derretido de estar no interior... Ehehe. Espero que a moça que me falou do fora do mundo, vá. Elá... O que é aquilo? Queres ver?! Então aquele tipo tem uns óculos iguais aos meus? Por Deus! Amanhã compro outros. Onde é que eu ia? Ah, a menina amável..."

7.17.2007

7.16.2007

No dia

Em que acabar o gelo no Pólo Sul, teremos mais um sítio para visitar nas calmas. (ainda por cima com poucos habitantes)

7.12.2007

O imponderável

Avariado o pc(que nem sequer é meu), só me resta voltar a postar fora de casa outra vez. O que lixa é que pago a netcabo na mesma. Na mezzma!

7.06.2007

O novo do Tim Armstrong é bidafixe

Masquerade do Legendary Tiger Man também

Capitão Fantasma voltou em força! Bom álbum e porreiro concerto no Lótus. Por causa dos 2500 km de distância foi a primeira vez que lá fui. Mas marquei bem a minha presença com danças de alto gabarito a partir das duas da manhã. Espetei a habitual seca ao Fernando Cunha dos Delfins que estava por lá na mesa de som. Um tipo muito porreiro. Um dia destes ponho aqui um vídeo dos Delfins.

Os Queens of The Stone Age editaram um álbum que não é tão surpreendente como o Lullabies, tão rockeiro como o Songs for the deaf, nem tão maluco como o Rated R. Mas é um bom álbum.

Deixa cá ver... O Classics da colecção Studio One também é fixe. Melhor que o Rockers, com o Burning Spear em alta.

Ok Computer a 5 eros. Carbono forever!

Não é a censura, distraído!

É o respeito! Portugal tem uma herança que o faz ser o país do respeitinho bonito. Claro que a Inquisição tem culpa. A Ditadura também. Mas ambas só foram possíveis porque o país já trazia consigo o gene da curvatura da cerviz. Sendo a inveja e a cunha duas das características basilares da nossa sociedade, percebe-se a facilidade com que se dobra a coluna. A inveja faz com que se admire e crie de seguida um sentimento misturado de ódio e impotência. Mas se a raíz destes dois sentimentos tão bonitos, é a admiração por alguém, é necessário mostrar a admiração. Só depois de se demonstrar a admiração de forma exacerbada e até despropositada, é que pode o invejoso criar em si o germe do ódio e da impotência de ser igual ou melhor que o objecto alvo. Assim, o próprio fantasia que aquele que admira, tira gozo inversamente proporcional ao ódio que ele sente quando sorri baixando a cabeça até ao chão em posição de cinismo servil tão caro a este tipo de invejoso: "Este palhaço está para aqui armado em bom, mas eu faço-lhe a folha".Enquanto que o objecto do ódio pensa na mesma situação:"Este tipo parece porreiro, mas é um bocado lambe-botas. Será que deixei o esquentador ligado?" ou então:"Este palhaço é um merdas. Mas quando é que se come?" ou ainda"Mas este gajo não trouxe a mulher? Epá a mulher é que valia a pena! Quanto é que terá ficado o Benfica?". A inveja leva a que tudo valha para se chegar a um lado qualquer que dê mais estatuto (atentai que falo da inveja social e de forma muito parcelar), e por isso se utiliza a cunha, meio rápido e fácil de se chegar aonde se quiser.

Este tipo de pessoas a bunda m em Portugal. Criam grupinhos de influência normalmente com o nome de gang bem pomposo: "Aparelho Partidário" e muitas vezes tornam-se agressivos (como um cão que rosna a quem o importuna quando come)quando alguém diz coisas do tipo: "Eiapá! Posso ir à casa de banho?" É isto o PS hoje em dia. Grupinho de pessoas que se apanhou com o pratito de lentilhas que sempre desejou, à frente, e que não admite que lhes digam que o cozinheiro que lhas cozinhou nem um ovo estrelado sabe fazer.

7.04.2007

Er...


Foi com alguma supresa e pouco afã que descobri que este espécime havia sido apanhado em águas não muito longínquas das de onde eu ando armado em animal marinho.

7.02.2007

Falando de metalada

Depois da boa notícia de que os Metallica andam positivamente bem intencionados, posso também dizer que o novo álbum dos Machine Head também já é um clássico voltado para as raízes. Bem malhado e nada de mariquices nu metal. Um thrash à maneira do Burn My Eyes.

Composição da visita de estudo ao Super Bock Super Rock

O concerto dos Metallica foi o melhor que podia esperar. Ultrapassou as mais macacas expectativas. Devo dizer que quando soube que vinham a Portugal, arranjei à pressa o Load e o Reload para não passar por velhadas. Até gostei dos álbuns. São rock fixe. Quando abriram com a Creeping Death exultei, mas não esperava por três sem tirar do Ride the Lightning! Disposable Heroes a seguir? No fookin way! Orion? Battery com a entrada da guitarra? And Justice for all? Four Horsemen?! Master of Puppets tocada integralmente?! Deve ter sido o primeiro concerto em que me saí a rir dos putos que lá estavam. Finalmente uma banda privilegia a velha guarda!

Os Mastodon também tocaram um belo concerto. Espero vê-los mais vezes, e talvez num sítio em que se preocupem mais com eles. O concerto decorreu ainda de dia, e isso não é consentâneo com uma música como a Crystal Skull.

Os não sei quê sour, não gostei.

O Satriani é para ouvir numa sala, sentadinho e sem estar ansioso por causa dos Metallica a seguir.

AS três primeiras bandas não liguei, embora até devesse ter ligado a more than a thousand e men eater.

Para acabar

Só mais esta

Nem nos meus melhores sonhos

Creeping Death, For Whom The Bell Tolls, Ride The Lightning, Disposable Heroes, The Unforgiven, ...And Justice For All, The Memory Remains, The Four Horsemen, Orion, Fade To Black, Master of Puppets, Battery, Sad But True, Nothing Else Matters, One, Enter Sandman, Am I Evil?, Seek and Destroy

E ainda!

E logo a seguir

Depois logo p'abrir a pestana...

Começou desta maneira bem bonita