2.27.2007

Malentendidos que às vezes até podem fazer mal

Este pessoal simpático continua a manter o meu blog nas listas de S. Miguel. Mesmo que eu não tivesse nada contra S. Miguel não me parece correcto. Cheguei do Sabugal à Terceira há pouco mais de um ano e ainda não tenho créditos junto da população local para poder explicar um erro desse tipo. "- Não fui eu que disse...Perdoem-me!"
-Perdoamos pois, a Justiça na Noite também já não actuava há muito tempo, até faz bem.-Mas eu não sabia! -Pois é. Vens para uma Ilha e passado um ano ainda não sabes qual é que é. Pois a partir de hoje nunca mais te vais esquecer..." E assim acabaria em mal uma noite que poderia ter começado bastante bem no Dona Amélia.

Vede lá ó pessoal do site. Mudai isto aí para Terceira, Angra do Heroísmo se possível.

Fomeca

Não há fartura que não dê em fome. Depois de anos de sobriedade, este blog entrou em colapso quase como na altura da primeira República. É golpe de Estado atrás de golpe de Estado. E tudo porquê? Porque está tudo mais fácil de modificar. O Blogger está mais amigo. O mesmo com a política. Quando o povo descobriu que podia influenciar os governantes facilmente, a estabilidade política soube que tinha os dias contados.

Ensign

2.25.2007

U2

Não deviam ser considerados um abanda rock. Digo que gosto de Nirvana e olham-me de lado. Gosto do Jimi Hendrix e pelo canto do olho sou observado. Abano a cabeça ao som de Sick Of it all e as pupilas das pessoas juntam-se à esquina dos olhos. Curto Wolfmother e Mastodon e ares de desaprovação infectam o ar.

Um palhaço refere como os U2 mudaram a sua perspectiva do mundo e a forma como estes fazem uma música benfazeja, e até a beata da Igreja se derrete. Rock N' Roll é pupila enviesada, não é velhota embevecida.

U2 para o cantinho do pop palonço já!!!

2.24.2007

Quem diria

Mas ao longo de uns anos a acompanhar o VH1rocks chego à conclusão que uma banda dos anos oitenta com mânfios de permanentes no cabelo, é quase sempre mais aceitável que uma do anos de zero. Nem sequer me refiro à aparência, mas às cantigas em si. Não valem nada.

A esperança no rock não morreu! Longe disso. Agora a porcaria é que é mais abundante, e a qualidade difícil de encontrar. Olha! Os The Sword por exemplo, que o meu primo Louie me arranjou. Rock bem malhado, e de 2007.

2.23.2007

Iraque

Os Britânicos retiraram 2500 homens de Bassorá.Há que reagrupar porque qualquer dia é preciso invadir o Irão.

2.20.2007

Homenzadas

Depois de sem pudor ter referido a Kitty no post anterior, o meu Super Ego exige-me (enquanto o Id se ri a bandeiras despregadas)que poste alguma coisa bem masculina.

O Benfica está lançado para ser campeão. Apesar da saída extemporânea (parece mesmo A Bola ãhn?) do Rui Costa, creio que desta não foi nada sério. O Miccoli vai dar cabo das balizas adversárias, e o Petit vai continuar a deitar abaixo arrogantes que pensam que podem entrar no meio-campo do Glorioso sem pedir licença. Mas o que é isto?! o Fernando Santos vai começar a rezar com mais fé, e Deus tirará o cachecol do Brasil substituindo-o por um dos No Name (Diabos não que há lá uns fascistazecos, e Deus não gosta dessas coisas).

Revista

A certa altura temi pela Kitty, tendo em conta a vaga dos Happy Tree Friends...

2.18.2007

O Problema

Do Eixo do Mal é que há demasiadas Ritas Blanco.

Assim se perde tempo

Com a irritação de me pedirem labels e a belíssima introdução : "Quem sou eu", no meu blog sem que o tivesse requerido, pus-me à procura de mudar a situação. Havia prometido que nunca mais iria perder tempo a mexer no template. Hoje por causa do "Quem sou eu" e dos marcadores deu-se a revolução contida no blog. Que mais venham, e o blog continue a sua senda (isto vai pôr já 5 gajos do Sendero Luminoso a ler o blog regularmente: revolução & senda, eis uma bela mistura à reviralho) de desestruturação.

No dia

em que toda a gente puder ter um Porsche, toda a gente há-de querer um híbrido.

2.16.2007

Revista

De cada vez que encontro mais um blog medíocre, entristeço pelas semelhanças que tem com este.

2.15.2007

Grammys

São os Óscares da música.

As migalhas de pão que vislumbro além ao pé da televisão, são os Óscares da minha incúria na arte de transportar comida.

Quais serão os Óscares dos gajos que se chamam Óscar?

"Cá estamos no cenário do acidente": O Acidente é o Óscar do Acaso?

Se volto a ouvir que quaisquer coisas são os Óscares de outra coisa qualquer, crio um grupo revolucionário-reaccionário anti-istoqueacabeidereferir.

2.07.2007

Rude Boy´s Outta jaillll

Cultura particular

É notória a facilidade com que a piada fácil e o trocadilho me saem pelos dedos. Assim se passou com o título do post de hoje. Tem-me aparecido o assunto da «""cultura geral""» sem que eu o peça. Pois bem, acho que quem inventou o conceito não sabia ponta de corno sobre o que quer que fosse e decidiu inventariar as coisas sobre as quais sabia 1/4 de ponta de corno. No fim concluiu que até sabia umas coisas. Embora essas coisas fossem 1/4 de ponta de corno, o limitado inventor do conceito "««cultura geral»»" percebeu que poderia fingir que era extremamente sábio, pois entre outras coisas, só ele sabia quantos milímetros cresciam as suas unhas dos pés num dia.

Claro que animado de tão bela e confortável descoberta o inventor decidiu aumentar o número de um quarto de pontas de corno de conhecimento, continuando a conhecer o mundo à sua volta. "Conhecer o mundo à sua volta é bom!" dirão certos incautos. Claro que é bom, mas depende do objectivo. Eu neste momento estou a ouvir o John Holt porque gosto da música do homem e de reggae ( Change your style/Hooligan), mas podia muito bem ser um burro (perdoai o pleonasmo) nazi a estudar a cultura do inimigo. (percebi agora que o pleonasmo que refiro pode ser entendido como endereçado ao nazi que vem a seguir a burro. Também está bem sim senhor, mas refiro-me exactamente à parte anterior da frase. Obrigado)
Portanto, o inventor conhece o mundo à sua volta com o objectivo mais triste que há, que é o de se engrandecer e de perceber como é enorme a quantidade de coisas que a sua mente abarca. Será ele capaz de abarcamento sem interesse de engrandecimento? Terá a capacidade abarcacional, ou se quiserem abarcacionante, da sua mente um limite? Não às três. Infelizmente só repudiando o conceito que ele próprio inventou, poderá conhecer as coisas na sua forma simples e reconhecer a sua limitada humanidade. Felizmente não há limite de abarcacionamento mental, o que dá sempre esperança ao ser humano. Esperança de conhecer mais, concluir que nunca conseguirá reunir todos os quartos de ponta de corno, e que é muito mais fácil demonstrar que se tem na algibeira um quarto de ponta de corno (ainda escrevo isto mais uma vez!) a quem nunca sequer viu um bovino, caprino, alce, ovino, búfalo, aquele galo francês com cornos, ou o diabo, do que deixar andar e mal o Outono venha, ir com os cornos à lenha.

2.01.2007

Aqui de longe

Chamava-lhe Raulito sem ser um grande amigo dele (até descobri há pouco tempo que nem sequer gostava muito que o chamassem assim). Fintou-me algumas vezes. Da última vez que estive com ele foi às 4 da manhã em frente ao seu carro amarelo, enquanto me explicava como ia transformá-lo. Uns ailerons aqui, umas saias acolá...

Tendes uma missão difícil aí no blog.