Contra o catecismo: «Existe um discurso demasiado sério sobre o vinho, é preciso que se restitua a liberdade a cada apreciador para poder julgar o vinho que bebe sem a espada de Dâmocles por cima da cabeça à espera de justiçá-lo se um aroma ou outro escapar ao paladar do desgraçado bebedor!» Alfredo Saramago, 125 Vinhos (Assírio & Alvim).
Para rir um pouco, Saramago enumera os sabores detectados por alguns críticos de vinhos: granito morno, suor de cavalo, móveis antigos, madeira exótica, animal, aroma a caixa de charutos, feno cortado, textura de cetim, aroma de pedras, pólvora, toque de pau, fósforo queimado, apetrolado, galho seco, notas de talos de couve, aroma telúrico, cheiro a sacristia, couro de boa finura, couro limpo, toque de marroquinaria, etc. etc. Vale a pena
Do portista cujos posts às vezes me fazem subir o sangue à cabeça.
5.27.2007
125 Vinhos, escolha de Alfredo Saramago
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Tenho que arranjar este livro
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1 comentário:
só agora que descobri a verdadeira razão para nunca ter ido muito á bola com a vinhaça...
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