4.30.2007
Vigésima Terceira Facada III
S. é uma rapariga de 128 anos e descobriu há uma semana o seu próprio segredo. Hoje é o dia em que vai voltar a procurar emprego e tentar viver. Os planos sucedem-se, e as estratégias para evitar o efeito "freak show" estão afinadas. O futuro não se avizinha fácil. Afinal, estando a questão da sobrevivência controlada, tantos problemas surgiram! Para já tinha que decidir a sua idade... "Se morro à vigésima teceira facada, direi que tenho 23 anos".
4.29.2007
O Bush tem ritmo
E isso é um bom indicador.
4.24.2007
Puro Rock Americano*
* Expressão emprestada do Tozé Americano
4.23.2007
No dia
Em que todos dormirmos 1 hora por noite, o mundo será um amontoado de bárbaros.
4.21.2007
RTP África
Está a dar o conjunto Maria Albertina. São aqui duas e trinta e cinco da manhã. Por coisas meno gravosas já se começaram guerras. Se é para isto, mais valia só darem os jogos de futebol do Glorioso.
Deixemo-nos de merdas
Este é até agora o melhor álbum de punk rock da década de zero (duvido que deixe de ser e da maneira que isto anda, pode muito bem vir a ser o melhor do século).É todo bom, mas aquele solo de baixo de um minuto na Axion... Já não o ouvia há demasiado tempo
4.20.2007
Estás cozido comigo, Manzarek. III
"Neither of them can sing, especially Manzarek, who actually has a good voice, but tries too hard to sound like a Soul man and a boogie-woogie rock-n-roll man."
É bom músico mas não tem noção das coisas não é?
"Guitarist Robby Krieger isn't much better, though I certainly can tolerate his thin, nasally voice much more than Manzarek's deep baritone voice. At least I don't feel like turning the music off when Krieger sings."
É isso, o Manzarek é que mete nervos não é?
A autoria dos comentários acima são de um reputado especialista musical da amazon.
É bom músico mas não tem noção das coisas não é?
"Guitarist Robby Krieger isn't much better, though I certainly can tolerate his thin, nasally voice much more than Manzarek's deep baritone voice. At least I don't feel like turning the music off when Krieger sings."
É isso, o Manzarek é que mete nervos não é?
A autoria dos comentários acima são de um reputado especialista musical da amazon.
Golaço
Acabo de assistir a um belíssimo golo de Wender. Infelizmente o árbitro anulou-o e ainda admoestou o pobre com cartão amarelo. Não há respeito pela bola.
Tás cozido comigo Manzarek II (o post onde isto começou não tem este este título mas podemos assumir que sim)
Nem sabia que depois do L.A. Woman havia mais álbuns dos Doors. Claro que teoricamente não há. O que lixa aqui são os factos empíricos. Procurando provas para queimar o teclista que até é um grande músico (isso é) aqui estão os nomes de algumas músicas que os disgraced three editaram depois do lizard king: "Variety is the spice of life"; "Down on the farm" ;"I´m horny, I´m stoned"; "Get up and dance". Ridículo. Agora percebo Manzarek, onde te levou o sentido auto-destrutivo (como lhe chamaste) do Morrison: à destruição do teu amor-próprio.
4.18.2007
AH! O Rookie. 8 anos. Eu não é há tanto. Deixa cá ver... P´raí uns 4 ou 5? Ficava lá invariavelmente com a t-shirt molhada. Era do mosh. Uma vez levei lá o pessoal do Sabugal e enquanto bebia mais uma birra a 50 paus, eles aviavam cá fora uns chungas da Amadora. A polícia chegou e ainda encheu mais nos desgraçados suburbanos. Claro, eram os que tinham cap e calças ao fundo do cú... Graças a isso, na noite a seguir o Trinta ficou em casa com o pulso dorido (de tanta murraça aplicar) e não cantou a Black com o Eddie Vedder à porta do Irish. Ricardo Kurt gastou nessa noite os seus créditos de sorte que poderia usar no euromilhões.Também eu derreadinho de todo além de comido pelo bicho da noite anterior, não tive esse galáctico privilégio.
Another day, another massacre
Ao país mais desenvolvido cientificamente, resta criar instrumentos e mecanismos que sejam eficazes na predição para prevenir tais comportamentos. Se a perturbação psicológica que os origina é facilmente identificável, falta saber objectivamente o que propicia e efectiva a passagem ao acto. Em todos os estabelecimentos de todo o mundo existe o desgraçado, rejeitado, postergado, o bode expiatório... Mas estas tragédias não deixam de ser pontuais. Na américa o fácil acesso às armas propicia estas situações? Talvez. Sem dúvida que as torna mais graves, mas parece-me que são razões de ordem sociológica, e principalmente psicológica que levam a tais demonstrações de violência, e não o facto de se poder comprar facilmente uma arma de fogo. Estas razões são mil sem contar com varáveis parasitas. Mas é esse o verdadeiro desafio: conjugá-las para obter uma resposta satisfatória e eficiente para que não fique em alvoroço uma escola inteira só porque um aluno faz uns desenhos ou umas histórias perturbadoramente violentas. A imitação, a frustração, a competição, os valores morais, choque de culturas e outros conceitos têm sido aventados e bem para ajudar a uma explicação para esta porcaria que aconteceu. Há um que é o mais importante e que englobando todos os outros, pode explicá-los, compreendê-los, predizendo comportamentos deles derivados neste ou outros casos: a psicopatologia.
Disseram-me que o Ray Manzarek disse que teria preferido trabalhar com o Sting, porque este é igualmente criativo e não esbanjador de talento
Se isto for verdade, o Ray passa a ter oficialmente mais um inimigo. Isto porque quem se dê ao prazer de ouvir uns álbuns ao vivo dos Doors percebe a insistência com que o grande teclista (isso é) se tenta intrometer nos devaneios do Morrison, e fazer parte deles. Claro que como o gajo não passa dum "slave" só consegue fazer figura de parvo. Ainda por cima qunado demonstra sempre esta má vontade quando fala do responsável por ter muito pãozinho na mesa.
Comparar a criatividade do Sting com a do Morrison é o mesmo que comparar a Ana Maria Magalhães com o Hemingway.
Isto lembra-me embora nunca de forma tão negativa, as entrevistas do Jerry Cantrell e como sempre falava do Staley. Com alguma inveja por ser ele o centro das atenções, por ser mais maluco. Mas este Manzarek passa das marcas! Além de lançar um best of de meio em meio ano com a mesma selecção de músicas em que só muda a ordem.
Comparar a criatividade do Sting com a do Morrison é o mesmo que comparar a Ana Maria Magalhães com o Hemingway.
Isto lembra-me embora nunca de forma tão negativa, as entrevistas do Jerry Cantrell e como sempre falava do Staley. Com alguma inveja por ser ele o centro das atenções, por ser mais maluco. Mas este Manzarek passa das marcas! Além de lançar um best of de meio em meio ano com a mesma selecção de músicas em que só muda a ordem.
4.17.2007
Hotel Ruanda
Também foi ganhando até que açambarcou. A treta ossarial há muito esperada embora não seja sequer a primeira vez que aparece sob o manto brilhante e bem ofuscante do positivismo balelaico (a histeria contradiz-me e põe-me no caminho do Zyprexa), cheira-me sempre a uma bela mistela em almofariz de alhos com bogalhos, em que uns doutos pelo meio tentam angelicalmente explicar como os bogalhos até dão sabor aos alhos.
Para ser melhor que o Eixo do Mal até eu e o Manel Zé.
Para ser melhor que o Eixo do Mal até eu e o Manel Zé.
4.16.2007
Kól Tuhra
Fui ontem à inauguração da associação cultural Burra de Milho na Carmina Galeria ali p´rós lados da Feteira. Gostei e espero servir-me da dita para assistir a uns espectáculos em condições. El Bicho foi a minha sugestão a dois dos Tenentes Coronéis daquela merda.
4.15.2007
Atrasado como sempre
Mas ainda fui a tempo de comprovar que os tripeiros* têm boa onda musical... Francisco José Viegas com uma playlist que não pude ouvir em directo na TSF mas que escutei agora enquanto lia o Origem das Espécies.
* também os Sousas são Tripeiros. Se não fosse o Vítor Sousa não tinha conhecido mil bandas. Se não fosse o Paulinho, nunca teria ouvido tocar batera em condições antes dos catorze. Não fora o Zé Sousa e não teria aprendido algumas coisas cerca do estilo de curtir uma boa metalada
* também os Sousas são Tripeiros. Se não fosse o Vítor Sousa não tinha conhecido mil bandas. Se não fosse o Paulinho, nunca teria ouvido tocar batera em condições antes dos catorze. Não fora o Zé Sousa e não teria aprendido algumas coisas cerca do estilo de curtir uma boa metalada
Pérolas Literárias Não Editadas XXXVI
- Vais hoje à noite ao sarau cá da escola?
- Ahahah! Não é sarau. É sarão!Sarau...
Autoria: Eu e T.
- Ahahah! Não é sarau. É sarão!Sarau...
Autoria: Eu e T.
Criatividade
Há quem não a saiba utilizar, e os que bloqueiam com a dos outros.
4.13.2007
Vigésima Terceira Facada II
Este tipo sabe que só morre quando lhe espetarem uma faca pela vigésima terceira vez. Apesar de reconhecer a alta improbabilidade de tal lhe acontecer, decide tomar precauções. Vive fechado em casa com uma caçadeira ao seu lado. Muitos anos se passaram, mas a sua vida é mais entediante do que se tivesse tido meio ano de vida. Ao fim de mil anos, e porque se amontoavam já alguns esqueletos à sua porta, é preso pelas autoridades que durante os próximos anos lhe tentam aplicar a pena de morte. Injecção letal, cadeira eléctrica, cadafalso... Finalmente a sua vida ganhava mais algum sentido. Tentar convencer os carrascos de que morreria se lhe espetassem uma faca vinte e três vezes.
4.12.2007
4.03.2007
Entretanto...
Super Bock e Bruno Nogueira continuam no seu caminho para a fossa. O que lhes vale é que Luis Represas apareceu para equilibrar as coisas.
As casas
Sobretudo atrapalham quando queremos atravessar para o caminho paralelo.
4.02.2007
It's the generation gap
A internet tem sido justamente diabolizada por muitas pessoas e pessoos, porque a maioria dos seus conteúdos são crap. E mesmo os que não são crap, são muitas vezes ofensivos, ou não adequados a menores de idade que são os que mais frequentam a net no nosso país (estatística feita agora assim por alto).
A observação que faço aqui no Sabugal não pode deixar de me impelir a fazer uma vénia à tecnologia. Entro nos bares cheios de fumo e cerveja outrora cheios de putos a fumar e beber, e estão praticamente vazios de menores. Venho aqui postar ao centro de internet no complexo das Piscina e é onde os encontro. Podem não estar a fazer grande coisa, mas entre mortos e feridos alguém escapa. A fumar e a beber aos 14 é difícil escapar.
A observação que faço aqui no Sabugal não pode deixar de me impelir a fazer uma vénia à tecnologia. Entro nos bares cheios de fumo e cerveja outrora cheios de putos a fumar e beber, e estão praticamente vazios de menores. Venho aqui postar ao centro de internet no complexo das Piscina e é onde os encontro. Podem não estar a fazer grande coisa, mas entre mortos e feridos alguém escapa. A fumar e a beber aos 14 é difícil escapar.
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