1.31.2007
Aqui, posto de comando
Passados mil anos, volto a postar desde minha casa. Apesar do bloqueio a que me tenta votar o servidor...
1.26.2007
Led Zeppelin
Há bandas de que um gajo por bom senso, não deve gostar. Começou com os Led Zeppelin. Essa banda que eu hoje considero como uma das melhores da Terra, começou por me chegar ao conhecimento através de uma sátira dos NOFX, que eu já considerei como dos melhores do punk rock. Percebi pouco tempo depois que gostar dos Led Zeppelin me estava vedado. O punk rocker não gosta dos Led Zeppelin.
Foi há dois anos (sim, podeis fazer-me baloiçar no cadafalso por ter deixado passar tanto tempo) que decidi arranjar a discografia dos Zeppelin. E arranjei, comprando um por um cada cd. E cada um que ouvia, mais contente ficava. Parei no physicall graffiti. Hoje, a casmurrice musical não mais faz parte da minha vontade de bater o pé e abanar cabeça da frente para trás e vice-versa(bom há facções que continuam em luta, mas o que sou eu sem 20 ou 30 conflitos interiores?!).
Todo este positivismo tremeu quando este tocador de panque roque escreveu um post em que falava dos Beatles e de um álbum pretensamente bom.
Hoje, os meus medos desapareceram, porque se fala de Pet Sounds. E toda a gente sabe que os Beach Boys são way far better que os Beatles. Pelo menos para quem gosta de panque. O post do Pet Sounds para mim foi como que uma mensagem oculta: " eu falei dos Beatles há uns tempos atrás mas atenção! Não gosto daquilo por aí além... Gostar, gostar é dos Beach Boys." Apesar do objectivo manifesto ser a campanha do Não, eu sei bem que de forma latente, aquele post foi apenas uma mensagem de : "por aqui tudo bem".
É que temos de ter limites, e quanto aos Beatles não pode haver relativismo moral. Votemos pois, Não!
Foi há dois anos (sim, podeis fazer-me baloiçar no cadafalso por ter deixado passar tanto tempo) que decidi arranjar a discografia dos Zeppelin. E arranjei, comprando um por um cada cd. E cada um que ouvia, mais contente ficava. Parei no physicall graffiti. Hoje, a casmurrice musical não mais faz parte da minha vontade de bater o pé e abanar cabeça da frente para trás e vice-versa(bom há facções que continuam em luta, mas o que sou eu sem 20 ou 30 conflitos interiores?!).
Todo este positivismo tremeu quando este tocador de panque roque escreveu um post em que falava dos Beatles e de um álbum pretensamente bom.
Hoje, os meus medos desapareceram, porque se fala de Pet Sounds. E toda a gente sabe que os Beach Boys são way far better que os Beatles. Pelo menos para quem gosta de panque. O post do Pet Sounds para mim foi como que uma mensagem oculta: " eu falei dos Beatles há uns tempos atrás mas atenção! Não gosto daquilo por aí além... Gostar, gostar é dos Beach Boys." Apesar do objectivo manifesto ser a campanha do Não, eu sei bem que de forma latente, aquele post foi apenas uma mensagem de : "por aqui tudo bem".
É que temos de ter limites, e quanto aos Beatles não pode haver relativismo moral. Votemos pois, Não!
1.25.2007
No dia
em que os animais falarem, estará perto o fim de organizações chatas como a peta.
Decidir
Andar na blogosfera é bom também porque notamos a evolução do pensamento dos que por cá andam, e mais que a mimetização de ideias, encontra-se mesmo a mudança de opiniões. Quantas vezes não avaliei as minhas prioridades, e percebi que tinha que fazer upgrades na minha cabecita? Lembro-me quando percebi que a América fazia parte do bom que a minha vida tem. A música principalmente, mas também outras stuffes. Os jogos do "Arco Íris"...
Decidir e mudar é bonito e fixe. Mas é desleal e desonesto mudar do dia para a noite, literalmente. Deixa sem margem de manobra os que fazem as coisas com tempo, calma e ponderação. É como fazer um slalom, em que um dos participantes não tem banderinhas para contornar. Assim é fácil, basta ir em frente.
Decidir e mudar é bonito e fixe. Mas é desleal e desonesto mudar do dia para a noite, literalmente. Deixa sem margem de manobra os que fazem as coisas com tempo, calma e ponderação. É como fazer um slalom, em que um dos participantes não tem banderinhas para contornar. Assim é fácil, basta ir em frente.
1.21.2007
Como te percebo, mas como me faz muito mais impressão outras coisas
Um comparsa blogger abandonou a blogosfera. Até breve, espero.
O problema é que foi com um post bem virulento, causado pela execução do Saddam. Já se percebeu que sou contra a pena de morte. É simples: se um dia tiver que apagar trezentos inocentes para salvar a vida dos habitantes da minha aldeia, e no fim perder a guerra, lá vou eu a tribunal ser condenado por crimes contra a humanidade. A pena de morte é exagerada.
No Iraque morreu um Ditador para que um regime democrático fosse imposto.
Em Portugal morreu um Rei, respectivo filho, com a Rainha a assistir a tudo, para que a República bonita que temos existisse. O mundo é cão, mas o Saddam era inconcebivelmente, extremamente, insuperavelmente mais cão do que D. Carlos ou D. Luis. Nós portugueses, aprendemos a viver bem com esse acontecimento "tanto" feio e a tresandar a farsa.
O problema é que foi com um post bem virulento, causado pela execução do Saddam. Já se percebeu que sou contra a pena de morte. É simples: se um dia tiver que apagar trezentos inocentes para salvar a vida dos habitantes da minha aldeia, e no fim perder a guerra, lá vou eu a tribunal ser condenado por crimes contra a humanidade. A pena de morte é exagerada.
No Iraque morreu um Ditador para que um regime democrático fosse imposto.
Em Portugal morreu um Rei, respectivo filho, com a Rainha a assistir a tudo, para que a República bonita que temos existisse. O mundo é cão, mas o Saddam era inconcebivelmente, extremamente, insuperavelmente mais cão do que D. Carlos ou D. Luis. Nós portugueses, aprendemos a viver bem com esse acontecimento "tanto" feio e a tresandar a farsa.
Pérolas Literárias Não Editadas XXXIV
- Esta impressora precisa de uma cartucho de tinta.
- Mas essa não é a laser?
Autoria: Desconhecida
- Mas essa não é a laser?
Autoria: Desconhecida
1.19.2007
Oh! O aborto.
Ainda por cima não vou poder votar porque não mudei o registo da Junta de Freguesia.
Olhando para as pessoas que debatem e ouvindo as suas tropelias orais, cheguei a umas quantas conclusões que me têm servido para continuar a acompanhar o debate, mas agora com um objectivo claro: consfirmar a teoria. Claro... Que método mais errado, observar com a conclusão já escrita.
Embora se diga que o assunto é apartidário, já que dentro do PSD e PS há uma troca do jogadores, como se se tratasse de um jogo amigável de todos contra todos. O PC e o BE têm uma opinião colectiva, o que tira a piada toda. O PP tem uma opinião mais ou menos colectiva, mas parece-me que há lá meia dúzia de dois ou três que são pelo sim. Lembro-me quando o Paulo Portas ser referiu à Lei Portuguesa sobre o aborto como Terceiro Mundista, de tão atrasada que estaria. Adiante.
parece-me claro que ao contrário do que dizem, o aborto é o campo de batalha perfeito para se discutir o âmago da política e das diferenças viscerais que há entre estas.
A esquerda acredita quue todos devemos trabalhar para o bem de todos. Radicalmente (que sorte ter um partido tão reaccionário como o PC, que dá para fazer estas dissertações de coisas antigas, em tempor real) temos o Comunismo e Socialismo que negam o interesse do indivíduo perante as massas. Um indivíduo a mais, ou um a menos não interessa desde que os que cá estão construam uma sociedade fraterna, igualitária e livre (COf!COF!) cheia de amor e lutando sempre pela utopia. A Humanidade é tão boa que não precisa de indesejados. Já os há em demasia.
A direita não acredita na Humanidade nem no colectivo(que sorte já não termos direita à antiga e tão reaccionárias como o PC). Não acredita em muito do que é terreno. Talvez no dinheiro, se for liberal(mas isso é uma história do caraças porque também os há de esquerda, e aí é que nos complicamos. Falemos então de conservadores). Pelo que tenho visto por aí, o pessimismo em relação ao mundo, à humanidade e até ao indivíduo, é a forma mais segura de abraçar a vida. Mas apesar desta cara carrancuda à primeira vista, há sempre a esperança de que mais pessoas se juntem à sua forma de pensar, ajudando-os a combater o pessimismo de que ao mesmo tempo, dependem. É um pouco a teoria do Beethoven. Os defensores do não, pessimistas por natureza sabem que pior que isto pode haver mas se for pior será sempre suportável , porque merdoso já isto anda. Então, para quê desperdiçar a hipótese de que nasça mais um para partilhar o sofrimento, ou ajudar a suportá-lo melhor? Não é a humanidade que salva, mas o indivíduo, e com o aborto impede-se a existência de indivíduo atrás de indivíduo.
É como se existisse a angústia de impedir o nascimento de muitos homens e mulheres capazes de ter uma vida fixe. E isso é que é o ganho da Humanidade. É que o maior número de indivíduos tenha um boa vida. Quantos mais houver a ter boas vidas, mais hipótese há de que apareçam uns com vidas que transcedem o óptimo.
Ah e tal, mas o pior é que há aqueles pobres que só vão nascer para ter uma vida desgraçada. Aí é que está a beleza desta merda. Ninguém o pode afirmar. E se é de eugenia que falamos, falem com o tio Hitler que ele é que percebe disso.
Olhando para as pessoas que debatem e ouvindo as suas tropelias orais, cheguei a umas quantas conclusões que me têm servido para continuar a acompanhar o debate, mas agora com um objectivo claro: consfirmar a teoria. Claro... Que método mais errado, observar com a conclusão já escrita.
Embora se diga que o assunto é apartidário, já que dentro do PSD e PS há uma troca do jogadores, como se se tratasse de um jogo amigável de todos contra todos. O PC e o BE têm uma opinião colectiva, o que tira a piada toda. O PP tem uma opinião mais ou menos colectiva, mas parece-me que há lá meia dúzia de dois ou três que são pelo sim. Lembro-me quando o Paulo Portas ser referiu à Lei Portuguesa sobre o aborto como Terceiro Mundista, de tão atrasada que estaria. Adiante.
parece-me claro que ao contrário do que dizem, o aborto é o campo de batalha perfeito para se discutir o âmago da política e das diferenças viscerais que há entre estas.
A esquerda acredita quue todos devemos trabalhar para o bem de todos. Radicalmente (que sorte ter um partido tão reaccionário como o PC, que dá para fazer estas dissertações de coisas antigas, em tempor real) temos o Comunismo e Socialismo que negam o interesse do indivíduo perante as massas. Um indivíduo a mais, ou um a menos não interessa desde que os que cá estão construam uma sociedade fraterna, igualitária e livre (COf!COF!) cheia de amor e lutando sempre pela utopia. A Humanidade é tão boa que não precisa de indesejados. Já os há em demasia.
A direita não acredita na Humanidade nem no colectivo(que sorte já não termos direita à antiga e tão reaccionárias como o PC). Não acredita em muito do que é terreno. Talvez no dinheiro, se for liberal(mas isso é uma história do caraças porque também os há de esquerda, e aí é que nos complicamos. Falemos então de conservadores). Pelo que tenho visto por aí, o pessimismo em relação ao mundo, à humanidade e até ao indivíduo, é a forma mais segura de abraçar a vida. Mas apesar desta cara carrancuda à primeira vista, há sempre a esperança de que mais pessoas se juntem à sua forma de pensar, ajudando-os a combater o pessimismo de que ao mesmo tempo, dependem. É um pouco a teoria do Beethoven. Os defensores do não, pessimistas por natureza sabem que pior que isto pode haver mas se for pior será sempre suportável , porque merdoso já isto anda. Então, para quê desperdiçar a hipótese de que nasça mais um para partilhar o sofrimento, ou ajudar a suportá-lo melhor? Não é a humanidade que salva, mas o indivíduo, e com o aborto impede-se a existência de indivíduo atrás de indivíduo.
É como se existisse a angústia de impedir o nascimento de muitos homens e mulheres capazes de ter uma vida fixe. E isso é que é o ganho da Humanidade. É que o maior número de indivíduos tenha um boa vida. Quantos mais houver a ter boas vidas, mais hipótese há de que apareçam uns com vidas que transcedem o óptimo.
Ah e tal, mas o pior é que há aqueles pobres que só vão nascer para ter uma vida desgraçada. Aí é que está a beleza desta merda. Ninguém o pode afirmar. E se é de eugenia que falamos, falem com o tio Hitler que ele é que percebe disso.
Not So Good Mood Drugs
Esta merda do blogger não me está a deixar fazer link no título, cabrão!
Dedicado ao Good Mood Drugs.
1.12.2007
No dia
em que não anoitecer, estarei na Noruega.
1.08.2007
De volta
Quando David deu uma tareia no Golias, assinalou a possibilidade de as batalhas se poderem resolver a favor do mais improvável guerreiro. Assim mesmo. E não me parece que isto aconteça uma vez na vida. Sabendo observar os sinais, creio que todos temos várias situações ao longo da vida em que podemos mandar uma pedradas certeiras e ganhar no um para um ao Canavarro.
Neste momento observei os sinais e percebi que estão reunidas as condições para dar uma malha argumentativa em dois dos mais distintos bloggers portugueses. A única coisa a impedi-la é a ausência de David em Golias. Pior, a admiração (bueno sí, un poquito de envídia) que David tem por Golias.
Assim, não há porrada para ninguém. Contudo, explico-me sucintamente: A pena de morte em geral, e a do Saddam em particular.
Exemplos de ataques falhados do adversário que dariam contra ataques com golos bonitos:
"Acha que uma pessoa que mata outras três, sem ser por legítima defesa, é recuperável?"
(E a que mata só meia pessoa?)*
"Eu até compreendo que ao circunscrever na pele todo o devir existencial a contemporaneidade se escandalize com a pena de morte"
(depois dos ensinamentos islâmicos e da facilidade dos seus prosélitos em rebentar, penso que toda a gente percebeu a cena da transitoriedade)*
* Não são os golos mas gracejos parvos.
Neste momento observei os sinais e percebi que estão reunidas as condições para dar uma malha argumentativa em dois dos mais distintos bloggers portugueses. A única coisa a impedi-la é a ausência de David em Golias. Pior, a admiração (bueno sí, un poquito de envídia) que David tem por Golias.
Assim, não há porrada para ninguém. Contudo, explico-me sucintamente: A pena de morte em geral, e a do Saddam em particular.
Exemplos de ataques falhados do adversário que dariam contra ataques com golos bonitos:
"Acha que uma pessoa que mata outras três, sem ser por legítima defesa, é recuperável?"
(E a que mata só meia pessoa?)*
"Eu até compreendo que ao circunscrever na pele todo o devir existencial a contemporaneidade se escandalize com a pena de morte"
(depois dos ensinamentos islâmicos e da facilidade dos seus prosélitos em rebentar, penso que toda a gente percebeu a cena da transitoriedade)*
* Não são os golos mas gracejos parvos.
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