Desiludo-me com a dita a torto e a direito, e por isso tendo a evoluir e a procurar novas soluções para as questões da civilização, da sociedade e do indivíduo. Para isso tento apesar de certa laziness ler os que escrevem e pensam melhor que eu. Na revista Atlântico há uns quantos exemplos. No entanto num dos artigos que por lá li define-se o xô dr. Paulo Portas como o candidato ao prémio conservador liberal português nº1. Para isso contribuiria a cultura e o conhecimento demonstrados no programa sobre a arte no sicnotícias. Nada a assinalar. Mas dizer que será o político expoente máximo do liberalismo, um ex-ministro que não falava de outra coisa senão valores nacionais e até de empresas estratégicas (!!!!!), não me parece certo. Terá uma mente brilhante e não duvido de tal, mas como político e ao contrário do afirmado tantas vezes, falta-lhe coragem de se demarcar dos ideiais que pensa agradarem ao povo, e mostrar o que realmente o move na política.
Já agora, para não parecer que só falei da Atlântico para criticar, aconselho o artigo que questiona os filmes supostamente revolucionários de Hollywood. Eu quero muito ver um sobre o Guevara a chacinar gajos por razões arbitrárias. Armaria um estaminé à entrada do cinema a vender t-shirts com a foto do homem, e à saída perguntava aos que haviam comprado (seriam muitas dezenas de certeza) o que sentiam com aquela coisa vestida. Seria bem divertido ouvir as respostas daqueles putos/adolescentes comunistas que têm sempre a resposta na ponta da língua e nunca percebem bem o grotesco de certas coisas que dizem. No fim o óbvio, seriam instados a comprar uma t-shirt com a fronha do Hitler para juntar à sua colecção de carniceiros.
4.05.2006
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