10.26.2010

10.19.2010

Interesse

A psicologia é tida, por muitas pessoas, como uma amálgama de considerações embebidas na sapiência de uns quantos iluminados que decidiram fazer umas analogias engraçadas.Freud é um dos culpados por isso. Na impossibilidade de analisar de forma puramente científica o que o intrigava, elaborou brilhantes hipóteses de explicação do comportamento humano. Infelizmente, a grande parte das vezes não tinha razão, ou pelo menos as suas conclusões não são comprováveis. Continua a ser mais lido do que o Piaget, porque sexo é sempre mais interessante e Piaget é uma seca porque comprova com procedimentos cientificamente reproduzíveis, as suas hipóteses que passam a constructos científicos. Que um leigo, ou um ignorante desconheça que o método científico é a base da psicologia de hoje em dia, percebe-se perfeitamente. Eu desconfio da cientificidade de muita da física e da química que me aparecem por vezes na net. Muito provavelmente porque sou ignorante em relação a elas.

Mau era se um físico ainda andasse a tentar explicar aquela teoria do objecto que volta sempre ao sítio onde pertence ou lá o que era essa parvoíce dos gregos. O mal da psicologia é que muitos seguiram-na por pensarem que fugiam ao racionalismo e à ciência, entrando no mundo mágico onde só existe Carl Rogers (já não é mau), Bioenergia, muita treta de senso comum e, com sorte, algum LSD.

10.16.2010

10.05.2010

Res Minha

Nunca fui nem sou monárquico. Na primária achei piada às diabruras do Afonso Costa e achei normal o homicídio de dois homens por causa de uma cena que me vendiam como importantíssima para o desenvolvimento do país. O país piorou e a benfazeja república deu lugar a quarenta anos de ditadura. Não teço prosápia laudatória à monarquia, mas não me vendam outra e outra vez as qualidades de um regime que mentiu e usou os portugueses para a ascensão social de uns quantos. Ainda bem que Portugal é uma República, mas não vale a pena entrar em euforias bacocas.

10.04.2010

As crises são como relógios despertador

Entre crises os moderados são tratados como extremistas. Depois, com as crises só os extremistas parecem ter as soluções.