5.30.2007

2

A Cabo, por uma razão de bondade desconhecida possibilita-me até ao fim do mês, ver a MTV2. Isto é bom. Tem sido uma barriguinha cheia de vídeos de alto e altíssimo gabarito. Ontem, de seguida, foram os Rusty Cage e Immigrant Song (live).

Mas ainda agora vi uns palhaços pintados de mil cores com um som tipo Slipknot, ou seja, metalmofo. Sim porque o verdadeiro metalmofo é o nu metal do fim dos anos 90, princípios de 00.

Uma banda fixe que conheci por lá: Gallows.

Com isto tudo, a bondade dos cable guys ainda dá frutos, e lá vou eu aderir a esta nova onda...

5.28.2007

BomBom

É sermos entendidos, mas considerados como não entendedores, invertendo o ónus do entendimento.


O autocarro da escola estacionara à porta da entrada para as grutas de Mira d'Aire. A galhofa atraiu o senhor que até é um bocado chato. Não concordando com o sítio que o motorista escolhera, embora este fosse adequado, decide interpelar os adolescentes que discutiam e comparavam de forma bem acesa o último álbum dos Rammstein e o do Puff Daddy.Gruber o dos Rammstein, Steve do Puff Daddy. A discussão estava certamente animada quando o senhor se aproximou e eles se calaram - Vão visitar as grutas? - Vamos, estamos à espera do guia. - Talvez fosse melhor dizerem ao vosso motorista para estacionar lá à frente, para que quando saírem tenham o autocarro à vossa espera.

Passaram-se 2 milésimos de segundo, mas já Steve vai com reposta pronta - Nós não somos de cá!! O senhor, movimentando as mãos perpendicularmente de forma circular à frente do peito, palma com palma sem se tocarem (distância de 10 cm do peito e 5 cm entre palmas), dedos bem abertos e com com um franzir de sobrolho acompanhado de um esgar labial que adivinhava frustração, respondeu - Não era bem isso...
Virou costas.

5.27.2007

125 Vinhos, escolha de Alfredo Saramago

Contra o catecismo: «Existe um discurso demasiado sério sobre o vinho, é preciso que se restitua a liberdade a cada apreciador para poder julgar o vinho que bebe sem a espada de Dâmocles por cima da cabeça à espera de justiçá-lo se um aroma ou outro escapar ao paladar do desgraçado bebedor!» Alfredo Saramago, 125 Vinhos (Assírio & Alvim).

Para rir um pouco, Saramago enumera os sabores detectados por alguns críticos de vinhos: granito morno, suor de cavalo, móveis antigos, madeira exótica, animal, aroma a caixa de charutos, feno cortado, textura de cetim, aroma de pedras, pólvora, toque de pau, fósforo queimado, apetrolado, galho seco, notas de talos de couve, aroma telúrico, cheiro a sacristia, couro de boa finura, couro limpo, toque de marroquinaria, etc. etc. Vale a pena

Do portista cujos posts às vezes me fazem subir o sangue à cabeça.

Sangue, Água Salgada e Peixes

Assim se pode resumir a minha segunda lição de mergulho em apneia. Andei uns 5-6 metros lá para baixo e ainda passeei por lá uns segundos. O sangue apareceu no nariz quando compensava a pressão nos ouvidos (além do que me apareceu nas mãos devido à excessiva curiosidade junto das rochas. Tenho que arranjar umas luvas). A água salgada foi bebida sempre que uma onda me apanhava desprevenido. Peixes e restante fauna e flora marítimas. Até um cavaco vi, fora peixes pretos e azuis, côr de laranja, amarelos, cinzentos, às riscas, e os camuflados (persegui um).

5.25.2007

Walking On Thin Ice

- Admiro Jorge Tadeu (o chefe da Igreja Maná) e vou participar num programa no Canal de Televisão dele.

Na voz

5.24.2007

Fui Eu!!

Não se arranja nada para além-mar?

Os bacocos dos comentadores são mesmo uma bosta

Desde há algum tempo que os comentadores da bola, sempre que falam do futebol Italiano utilizam a palavra "cínico". O futebol cínico isto, o futebol cínico aquilo. Gostava mesmo que um jornalista (ou o tratador da relva) perguntasse a um desses argutos observadores de futebol o significado da palavra cínico.

5.19.2007

Ontem


Primeiro tiro no Belo Abismo dos Biscoitos. Aiágua estava aceitavelmente boa, e depois de uns minutos já não se queria sair de lá. Vi umas 20 espécies de peixe diferentes, além de ter sido perseguido por uma "água viva" que tive que agarrar e deitar para longe. Malhei uma vez numa determindada rocha em que fiz mal às costas, e mexi numa daquelas coisas que parece uma morcela e que esguicha quando importunada. Fiquei com o pé todo pegajoso e com um corte no dedo grande do pé (devido ao malho que me fez algum mal).

5.18.2007

Ao Senhor ou Senhora de São Paulo no Brasil que gastou 23 minutos e 11 segundos no meu blog

Obrigado, não é normal alguém demonstrar tamanho interesse. A não ser eu próprio quando entro sorrateiramente em casa de pessoas, e lhes ligo a net a este miserável tasco.

5.17.2007

Zurze. Porquê?

Eu zurzo
Tu zurzes
Ele zurze
Nós zurzimos
Vós Zurzis
Eles zurzem

Eu zurza
Tu zurzas
Ele zurza
Nós ZURZAMOS
Vós zurzais
Eles zurzam

5.14.2007

A minha previsão para o último Harry Potter

Cientistas humanos (muggles) tendo ficado intrigados com alguns acontecimentos bizarros que insistentemente vinham a ser relatados por pessoas mentalmente sãs: carros voadores, pessoas a transformarem-se em gatos e principalmente, pessoas que desapareciam quando iam de encontro a uma coluna na estação de comboios, decidem investigar. Descobrem o portal na estação de comboios, outras formas de entrar em Hogwarts. Os primeiros espiões humanos relatam num primeiro momento os jogos de quidditch e os relacionamento sociais, bastante entusiasmados com a descoberta. Começam depois a perceber a influência de Voldemort, e de como a maldade deste põe em causa a sobrevivência da população.
As informações dos hábitos dos feiticeiros começam a preocupar os serviços secretos de alguns governos, e a forma como os humanos são vistos por estes não agrada aos seus chefes de Estado.

Quando finalmente se percebe que centenas de crianças correm risco de vida, e os adultos não fazem nada a não ser ensinar-lhes magia negra e como lavar a loiça sem sujar as mãos (a máquinas de lavar são no entender da maioria dos presidentes humanos, muito mais higiénicas), quando confirmam a prática da escravidão e maus tratos para criaturas quase humanas como os elfos, que esta magia pode ser potencialmente perigosa se usada pelas mão erradas (o que é feito a torto e a direito lá naquele mundo paralelo), a decisão difícil é tomada. Forças especiais entrarão pelos diversos portais e tomarão de assalto Hogwarts e outros mundos paralelos dos feiticeiros.

Voldemort é executado durante uma cena em que desafia um pobre soldado a disparar (enquanto dá gargalhadas maléficas)e lhe atiça uma criatura que também é abatida.
A corpo directivo da escola é levado a tribunal por comportamento negligente grosseiro, enquanto que os governantes são julgados por crimes contra a humanidade. Porque não usam eles a magia para se safarem? Os cientistas conceberam um device que tira a capacidade mágica dos feiticeiros.
Depois de alguns bombardeamentos aéreos e da rendição dos mais empedernidos guerreiros armados das suas vassouras, os humanos suprimem mais esta ameaça ao bem estar mudial, e fazem de Hogwarts um parque de diversões.

Harry Potter faz uma cirurgia plástica para tirar a cicatriz e vende alguns apetrechos na feira da ladra todas as quintas-feiras. Depois de um curso intensivo de espiritualidade e cristianismo, converte-se e torna-se uma activo missionário junto de antigos feiticeiros.

O resto... Não sei. Uns lixaram-se, outros deram-se bem, os maus em princípio morreram... 'Táááá bem.

Porque é que o protocolo de Kyoto é burro?

Entre outras coisas, porque sim.

5.12.2007

War! It's fantastic!

Giordanno e Giuliana sairam à mesma hora de sempre. A rotina é facilmente suportável, combinada com uma vida social bastante activa. Os objectivos e os sonhos permitem-lhes um relacionamento saudável, já que ter cadeiras de três pernas não faz parte dos planos de nenhum deles. Os filhos dão problemas, talvez mais do que a maioria da normalidade circundante. Nada que os incomode de sobremaneira. Com o tempo tudo melhorará. G e G não amadureceram no tempo e quantidade certa, e isso implica falhas na educação da prole. Claro que toda a gente falha em alguma coisa em qualquer tipo de situação. Define-se este pormenor para que se perceba que não se trata de uma família modelo, até porque não as há. Nem a do Eduardo Sá.
- Quem me leva à escola hoje?
- O inspector Varatojo! Eh!Eh!
- Vá lá! Quem?
- Já te disse. Come antes que apodreça.
- Vais ver a minha peça?
- Vou. Mas não te esqueças de no fim, pegar fogo ao palco.
- Ih!Ih!Ih! 'Tá bem. Ih!
G aparece franzindo o sobrolho
- Aqueles lá do extremo Sur-Sudoeste não andam a fazê-la boa.
- Então?
- Quem são esses?
- Depois lês o artigo. Vais levá-lo à escola?
- sim, depois não posso levar os outros. Hoje vou picar bois a abrir!
- O.k. Vou falar com os meus pais.

A noite chega depois de um dia cheio. Os livros, os jornais, os cheiro das especiarias, os jogos e as conversas dispersas enchem a casa. A saída em família, tão nauseabunda para muitos, e tão saudável para eles, é mais um pouco de cimento que ajuda a solidificar o relacionamento sempre tão frágil e difícil de manter numa sociedade humana. O individualismo é um valor sempre preservado, mas com a adultícia se saberá dar-lhe o devido valor, e usufruir nas quantidades certas.
Dia 3 desde que se começou a história. O mundo em alvoroço, e invasões militares em vários países do globo com o intuito de impôr uma nova ordem mundial assoberbada pelo ódio às sociedades mais livres. Apanhados de surpresa, vários países são presas fáceis. Aqui, a rua está em guerra. Giordanno levanta-se sobressaltado com os primeiros tiros. A televisão explica. O seu olhar cruza o de G, e torna-se lancinante. Um sorriso/esgar toma conta da sua face. Corre a buscar a sua arma religiosamente guardada. Dá instruções. Giuliana está assustada com este sorriso no meio de avassalador perigo, mas não se surprende. Equilibrando-se por dentro e já pronta a fazer o necessário para se proteger e às crianças, ouve...
- Sei o que fazer. Ficas aqui com os putos, enquanto procuro saber qual o abrigo para onde ir. O nosso exército ainda controla estas ruas. Vou juntar-me a uma milícia. -De novo o esgar. Giordanno sai de casa com ele, e era o pé direito que tinha no passeio quando uma bala lhe estoirou o crânio.

Come on Punks! Make my day...



Na RTP anda outra série shity ao estilo das que estão por aí agora na moda. A anunciá-la, o voz off pagliazzo disse, entre outras inanidades, que os gajos da The Unit eram mais frios que o Dirty Harry. Ah!Ah!Ah!Ah!Ah!Ah!A!Ah!Ah!Ah!Ah!Ah!Ah!Ah!
O Dirty Harry com a sua Mag44 e sem precisar de recarregar limpava aqueles prresunçosos num frente a frente, em menos de trinta minutos. Então se tivesse direito a um bónus (utilizar arpão de pesca grossa) o chefe dos mariquinhas ainda tinha tratamento especial.

Iberpiretes

Estes gajos do Sabugal Terrento são uns chatos do caraças, mas de quando em vez lá aparece uma coisa interessante. É o caso da rubrica Iberpiretes: mandai os vossos que eu mandarei o meu um dia destes.

5.10.2007

Awesome!!! 1



Agradecer aqui e aqui.

Hoje andei a ouvir o Master of Puppets

Eia que grandes malhões! Antes ouvia-o amiúde mas no Walkman para cassettes. Tinha o álbum gravado numa de 60 minutos (lembro-me que foi o Vinhas que me emprestou o Master para ouvi-lo a 1ª vez) e a certa altura na Disposable Heroes, o virtuoso solo do Kirk era cortado a meio por força das circunstâncias da fita. Hoje, no Walkman contemporâneo a música seguiu sem constrangimentos, mas o arrepio na espinha percorreu-me da mesma forma naquela altura que o inconsciente deve ter reconhecido como o "é agora que esta merda tem que virar". Eu sabia que a música ia estar inteirinha do outro lado, mas nem sempre me lembrava a tempo, ou depois de ter começado não tinha coragem de acabar aquilo com as minhas próprias mãos. "Deixá-la ir..."

Eh mlhé!

Ontem uma rapariga com curvas bem delineadas e com roupa que as fazia sobressair (e muito) passeava-se pela bela cidade de Angra. A demonstração normal de gáudio dos homens que observavam era na maioria dos casos, discreta. O pior foram algumas senhoras e as gajas! Parecia que queriam comer a rapariga! Qual pudor qual quê!?

Queta

Ontem vi uma entrevista da Bárbara Guimarães com o palhaço-mor dos Blasted Mechanism. Gosto bem de dançar algumas músicas dos tipos mas depois do que vi ontem, nada mais vais ser o mesmo. Não é que não se desconfiasse mas tiradas destas(mais ou menos isto):"Eu não domino a música porque a música é dinâmica e por isso indomável" ou " eu não crio, o Universo é que me apresenta as coisas e eu aproveito-as" tiram a vontade toda de fazer figuras ridículas no dancefloor. É ridículo sobre ridículo. E depois leio isto e também concordo.

5.08.2007

Bonk!

Dez minutos na Fashion TV e já ouvi o Anarchy in the UK e o London's Burniiiiiing!!! Acho que o melhor canal de música (o videoclips não são os originas mas não me queixo)está encontrado.

5.07.2007

Quite that

Li isto há algum tempo por indicação de outrem. Hoje voltei a ler e decidi ligar mais uma prova de como eu não sei expôr claramente as minhas ideias.

Indie Lisboa em Angra

A Burra de Milho começou bem. Aguardam-se os próximos eventos com expectativa...

Depois da Super Bock, outra vez o millenium e a confirmação nada agradável

Bruno Nogueira Sucks! Senso nenhum tem que ter piada senão é apenas uma coisa sem senso nenhum.

Televishka

A RTP tem uma música nova, em que aparecem umas caras conhecidas a cantar e a fazer esgares para a câmara. Esta música faz-me desejar uma espécie de maldição da "Música da RTP" em que um a um, os intervenientes ficam sem voz. Isso! Positivamente e irremediavelmente afónicos. Para sempre.Talvez ao fim de umas cinco gerações, os responsáveis da Televisão do enervamento publico começassem a juntar as pontas soltas...

5.06.2007

Quando a ficção é uma treta, comparada com a realidade

A moral e o discurso que se assumem para viver como um ser humano digno, enfrentam desafios agressivos uma vez por festa. Estes desafios fazem chocar o discurso e a moral com sentimentos e emoções que La Pallissemente contradizem a razão. A maior parte das vezes conseguem-se adequar as emoções à razão. O desafio é manter a sanidade sem perder nada pelo caminho.

5.02.2007

Nazis, Nacionalistas, Palhacistas, Anis

Andaram hoje por Lisboa a manifestar-se pelo trabalho nacional. Não sei bem o que é, mas imaginei-me logo a construir o aeroporto da Ota sob o olhar amigo das armas da corja, enquanto me davam estimulantes incentivos para carregar os baldes de massa, com a coronha das mesmas.