10.18.2006

Inocente o doente

Eh! Eh! Quando cheguei à blogosfera, não conhecia praticamente nenhuma regra da boa educação blogger, (bom, ainda hoje me recuso a linkar os meus próprios posts) e blog português era coisa que eu teimava em não encontrar. Limitava-me a navegar por aí e a escrever para as paredes (Oh! a tradição...). Lembro-me de uma vez que levei um raspanete imaginário como o destes aqui. Admito que por momentos, ao ler um dos metabloggers do it better, pensei que era referente a um post em que eu deveria ter feito para aí umas vinte referências e uns cinquenta links, mas... Para nada disso tinha tido tempo... O meu bom senso não me atraiçoou, pelo menos nesse dia. Em segundos percebi o conceito de coincidência (um pouco difícil de acomodar) e (mais importante) o conceito de tempo precioso que não permite a 9 999 995 portugueses visitarem o meu blogue.

Mas que tem piada saber que há gente mais ingénua e disparatada que eu, lá isso tem.

Música

Hojemdia há pessoas que cultivam os gostos musicais como quem joga num euromilhões . A imensa oferta musical na internet, com milhentos sites grátis de música, permitem a esses gamblers musicais a recepção nos seus PCs de centenas (talvez milhares mas não quero arriscar) de músicas diferentes todos os dias. Escolher músicas ou bandas debalde, tendo apenas em conta o nome deve ser frequente. Não Que Isso Tenha Alguma Coisa de Mal(ler o meu post acerca da beleza de um belo tiro no escuro)! Mas feito de forma exagerada, dá em pessoas chatas que de um dia para o outro já têm uma favourite band diferente. Eu posso ser o extremo do reaccionarismo musical, mas até tenho feito um esforço para ouvir Art Brut, Hives, (merda para os White Stripes), e esses putos novos que andam aí. No entanto estes devem considerar as seguintes exigências:
Voz (pode haver coro), baixo (contrabaixo é sempre bem-vindo), guitarra (uma ou duas), bateria.

10.14.2006

Mp3

Z. levanta-se e sabe que hoje chegará a casa com um leitor digital de música novo. Não sabe de que côr, com quanta capacidade, marca, ou qualidade de som. Sabe apenas que terá música. Irá gostar da música? Não interessa.

Nesse dia guarda no cofre o último leitor, e recorda o passado meio ano. A ansiedade cresce e Z., como uma criança, sorri antevendo os próximos seis meses. A adrenalina e a inocência misturadas na sua alma que lhe haviam confirmado não existir.

Z. saía, passeava e escolhia: pessoa e leitor mp3. O conjunto num só. Matava, subtraía alegremente o dispositivo e corria para casa, preparado para viver os seis meses inteirinhos sempre ao som da música que saísse pelos auriculares. Hoje, o ritual repetir-se-ia.Que alegria! Como descrever se não havia ninguém? Os tremores nas pernas quase o fazem cair à entrada de casa. As mãos suadas apertam o o leitor: "Não pode ser como daquela vez em que o parti e tive de voltar!" A casa impecável abre-se para Z. O sofá anseia por saber quem acolherá nos próximos seis meses. Senta-se. Gozando o momento, coloca calmamente cada auricular:"Será pop? Talvez clássica... A pessoa parecia agitada. Rock, ou electro?"

Durante seis meses Z. agirá da forma que a música lhe indicar, assumindo as escolhas que a vítima fizera. A sua personalidade é plasticina. Os relacionamentos (amorosos e de amizade), os bares, os filmes, as peças, os livros, os sítios, a comida... Tudo estará dentro daquelas 384 músicas.

Revista



Um blog bem interessante, cujo autor além de partilhar algumas das ideias, quiçá menos tragáveis, como este que aqui escreve, ainda dá uns toques na sociedade Terceirense. Estes toques fazem por vezes ricochete em S. Miguel, nas restantes ilhas, e há relatos de estilhaços na Assembleia da República.

Além disto, migrou como eu.

Ponto negativo que partilha com estoutro blogueiro: Tuna.

10.10.2006

Fátima Campos Ferreira

Parece uma oficial das SS embrutecida, em interrogatório. Se isto fosse verdade, seria menos enervante a sua má educação. É aquela triste ideia que se passou desde a Margarida Marante, que o jornalista tem que mostrar agressividade e exigir respostas. Ora eu teria aplaudido com agrado que Pacheco Pereira tivesse exigido mandar à senhora um valente murro nos queixos de cada vez que esta franzisse o sobrolho para perguntar uma questão bem bacoca. FCF-Mas diga lá! Acha bem os americanos blá, blá, blá?" JPP- " Peço à mesa permissão para esbofetear a Fátima por que ela está a armar ao pingarelho." Mesa- "Concedido."
Versão Aznar: " Pido á la mesa para mandar esta hija de puta madre para que se cague en leche, y además que se cuerte el cuello" Mesa: "Concedido".

Lol, lolada

Mal.

Pois foi!

O Angra Jazz 2006 foi bem bom. Me ha gustado much Joe Lovano y sus muchachos. Bruce Barth e Carla Cook/Vanessa Rubin foi tremendo!

Conclusões: Os americanos são os melhores nisto.
Os brancos podem tentar, e até conseguem ser bonzinhos...

A Coreia precisa de amigos

Por isso decidiu mostrar como é forte. E não é que muitos acudiram logo?